Em tempo, agrego estas palavras de hoje para expelir por onde brota alguns pensamentos meu.
Por estes dias de termômetro elevado e temperaturas altas, senti nostalgia da época de criONÇA, em que cursava o ensino fundamental na escola estadual Cecília Rolemberg Porto Guelli e literalmente levantava, sem muito bem acordar, às 6:00 horas da matina. Não estou com saudades de madrugar não, mas lembrei-me de ter visto algumas vezes os primeiros raios solares brotar no horizonte, o nascer do sol, lembrei-me também da friaca que fazia naquela época. Minha mãe agasalhava-nos (eu & meu irmano Sandro) muito. Eu, friolenta que sou e amante do calor, menina verão, sempre punha blusas, cachecol, luvas e até polainas. Hoje, pensei, não sinto tanto frio, por que não se faz mais aquele frio, e olha que moro em uma casa congelante. Evidências do aquecimento global? Mudanças climáticas?
Para espanto meu, ouvi outros questionarem; cadê o frio, o inverno?
Bom, por estes dias ele chegou com tudo e um tanto atrasado, mas com o tempo, tudo muda, até as estações que não deveriam.
E eu, aqui, instalada em um lar, no fundo de um vale, onde contemplo uma nascente brotar, imagino que nesta época de menina-criONÇA, sobre meus pés e pisos de hoje, brotava água e agora brota-se empreendimentos ao redor desta vila, de boaventura e boas lembranças, que foi privada dos raios solares e calor, por estes arranhas céus monstruosos. Isto tudo por conta da ausência de estudos de impactos de vizinhanças e ambientais, oras pois, aterraram nascentes, aterraram o vale, a vila!!
Estudos que deveriam avaliar e mensurar o imensurável; serviços ambientais ofertados a todos. Será possível prever e avaliar todos impactos a curto, médio e longo prazo que nós causamos ao meio ambiente? Ou que empreendimentos avassaladores ocasionam?
Eu acho que não! Por melhor elaborado e bem intencionado, tais projetos não compatibilizam análise do macro ao micro, mutável habitat de cada canto.
Recomendo leitura minuciosa destes links:
http://www.bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br/tde_arquivos/7/TDE-2010-05-11T063630Z-1610/Publico/SAMUEL%20CUSIN%20PUPO.pdf
http://www.bibliotecadigital.puc-campinas.edu.br/tde_arquivos/7/TDE-2010-05-11T063630Z-1610/Publico/SAMUEL%20CUSIN%20PUPO.pdf
Bons ventos e bom frio!!
Ahh!! aprendi a curtir as atrações pitorescas do inverno, que são deliciosas, mas confesso que não vejo a hora da primavera brotar.
Paty minha poeta online favorita,haha.Sou a favor do inverno com certeza....apesar de a primavera ser linda.
ResponderExcluirSó passei pra dizer que li seu desabafo e embora da inha janela eu não aprecie uma nascente brotar tbm me pergunto,onde tudo vai parar.....???
Bjus e desabafe sempre!
Caimos na mesma inversão de valores, não é? Pra que respeitar a natureza, as nascentes e o direito ao sol que os outros tem se construir dá muito mais dinheiro? pra que preservar árvores se derrubá-las é muito mais lucrativo? O mundo gira em função destas prioridades, infelizmente... Grande beijo!!
ResponderExcluirOi querida Paty...não faz mais frio como antes em toda parte. Em Sampa, por exemplo, quando menina ia para a escola como vc. drescreveu (só faltou mesmo sair enrolada com as mantas Parayba). O inverno era cortante que na hora do recreio a gente nem conseguia sair de dentro da sala de aula. Sem contar que havia um nevoeiro intenso e a famosa garoa que nao existe mais também.
ResponderExcluirO calor de hoje também é escaldante e ardido, com certeza reflexo do concreto das cidades, das árvores que sao derrubadas para construir os tais prédios... Tenho sorte por morar num edificio que em um dos lados é totalmente livre e deixa o sol entrar.
Ao planeta ainda resta a força de vontade de jovens como vc. que estao envolvidos e lutando para que as coisas mudem radicalmente e promova melhorias concretas.
Como diria mamãe: "Quem viver verá".
saudades de voce e sempre aqui na torcida viu!
feliz por ter noticias bj grande
Salve Salerosa Orquídea do Japi
ResponderExcluirÉ muito prazeiroso estar aquí. O Blog e lindo e de muito bom gosto.
Saudades eu tenho da minha infância quando brincava em parques e matas sem fim. A terra era úmida e vermelha e bebíamos água cristalina com as mãos em concha. Depois da correria eu deitava na relva e sonhava meus sonhos infantis olhando para o azul do céu, criando imagens com as nuvens enquanto ouvia a algazarra dos pássaros felizes.
Seria ideal que os governantes educassem a mente para comandar bem as mãos que trabalham.
Será bom o dia em que todas as mãos trabalharem em benefício da humanidade.
O "homem" precisa urgentemente reconhecer que:
"O organismo humano é uma cópia da Terra. Ela tem suas funções digestivas, qual o corpo que serve ao espírito em trajetória no planeta. Ele se alimenta por processos que, por certo, muitos desconhecem, e tem vida, vida que palpita em plena sintonia com as vidas incontáves que circulam em toda a criação.
Não nos enganemos, acreditando que o abrigo em que ora estagnamos se encontra separado de todas as outras moradias; tudo está ligado. As forças espirituais nos unem uns aos outros, na Dimensão que Deus conserva" ( João Nunes Maia).
Paty, acredito plenamente nos elos de ligação entre todos os seres do Universo, façamos pois o que nos cabe e cuidemo-nos sempre.
Beijos meus
Ola Amigos Queridos, obrigada pela visita e seus comentts!!
ResponderExcluirVou visita-los.
Beijos Grande
Paty