Eco Ação

Em seu extenso territórrio, o Japi é considerado Santuário – Patrimônio, possui protocolos legais de preservação em todas as esferas, desde os municipais (municípios que o Japi se insere – Jundiaí, Cabreúva, Pirapora do Bom Jesus e Cajamar), estadual (APA Cajamar, Cabreúva e Jundiaí, e CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), federal (Mata Atlântica, Sistema de Unidades de Conservação e Área de Preservação Permanente) e internacional (Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo).
Sua importância sublime foi referendada com esse ato internacional da ONU, decretando-a patrimônio da humanidade.
Mesmo com todas estas designações, infelizmente a luta para manter o Japi VIVO é árdua com entraves e enclaves, que objetiva a continuidade dos serviços ambientais fornecidos à coletividade não somente no presente, mas para as futuras gerações que ainda estão por vir.
Algumas ações contribuem para este ideal, como as pesquisas científicas, educação ambiental em todas as vertentes, políticas de desenvolvimento sustentável, gestão aplicada, monitoramento ambiental, plano de manejo, entre outras que podemos e devemos fazer, ou exigir dos poderes públicos.
Não podemos mais permitir o flagelo ao Japi! As atividades humanas – ações antrópicas, que interferem e impactam o meio, devem cessar, serem denunciadas e renunciadas.
Atentemos para estas ações; desvios e intervenções de cursos d’água, edificações irregulares, parcelamento do solo, uso das estradas para atividades altamente degradáveis, abandono de animais domésticos, despejos de entulho e lixo, prática de caça, prática de cultos religiosos, ateamento de fogo, desmatamento, atividades com grau intenso de som e outras.

DENUNCIE !! O JAPI AGRADECE E AS FUTURAS GERAÇÕES TAMBÉM!!




18 setembro 2014

Equinócio com o planeta!

Se por um instante pararmos para refletir sobre o viés ambiental momentâneo que vivemos; a escassez de água, com possível racionamento nos próximos meses, e a baixa umidade do ar – ar seco; entenderemos como o meio ambiente é mais que um conceito ativista, é uma teia inerente a todos os seres vivos do planeta.
Um exemplo atual da inter-relação e seus reflexos, é o aumento de doenças respiratórias nesses meses -- típico de estiagem, que por conta da falta de chuvas de verão, neste ano potencializaram.
Os fenômenos ambientais naturais (inversão térmica, baixa umidade do ar e outros) que ocorrem, aumentam mais que o natural, devido os aspectos – emissões de poluentes na atmosfera e seus impactos.
Individualmente, contribuímos significativamente com a poluição do ar, quando usamos os veículos automotores, fonte de poluição móvel.
Sabemos que com a correria do dia-a-dia, o fácil e confortável “ir e vir” com os veículos automotores individuais, (ops...um parêntese aqui -- depende do dia e da hora, não tão fácil; o congestionamento de trânsito tá punk!), e a carência de políticas públicas de mobilidade urbana coletiva, só aumenta a necessidade desse tipo de transporte individual.
Mas estas questões precisam de uma equação, onde o resultado seja redução nas emissões atmosféricas, equalizando melhoria ambiental, qualidade de vida e, consequentemente, saúde pública.
Nesta segunda-feira próxima, dia 22 de setembro, antecedendo o início da primavera, 23, e após o dia da árvore, 21, é mundialmente estendida a campanha do “Dia Sem Carro”, onde a comunidade, de diversos países, é incentivada a refletir sobre o uso contínuo ou desnecessário do veículo de passeio "individualmente”, a explorar outros meios de transporte, preferencialmente os coletivos ou não poluentes, e a programar as tais caronas solidárias.
Este aqui é um convite a todos, que se possível, se organizem e adiram esta campanha de alguma forma!

Sei que não é tarefa fácil, também vou tentar, ao menos esse dia, equinócio da primavera, não usar meu RENAVAM!