Eco Ação

Em seu extenso territórrio, o Japi é considerado Santuário – Patrimônio, possui protocolos legais de preservação em todas as esferas, desde os municipais (municípios que o Japi se insere – Jundiaí, Cabreúva, Pirapora do Bom Jesus e Cajamar), estadual (APA Cajamar, Cabreúva e Jundiaí, e CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), federal (Mata Atlântica, Sistema de Unidades de Conservação e Área de Preservação Permanente) e internacional (Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo).
Sua importância sublime foi referendada com esse ato internacional da ONU, decretando-a patrimônio da humanidade.
Mesmo com todas estas designações, infelizmente a luta para manter o Japi VIVO é árdua com entraves e enclaves, que objetiva a continuidade dos serviços ambientais fornecidos à coletividade não somente no presente, mas para as futuras gerações que ainda estão por vir.
Algumas ações contribuem para este ideal, como as pesquisas científicas, educação ambiental em todas as vertentes, políticas de desenvolvimento sustentável, gestão aplicada, monitoramento ambiental, plano de manejo, entre outras que podemos e devemos fazer, ou exigir dos poderes públicos.
Não podemos mais permitir o flagelo ao Japi! As atividades humanas – ações antrópicas, que interferem e impactam o meio, devem cessar, serem denunciadas e renunciadas.
Atentemos para estas ações; desvios e intervenções de cursos d’água, edificações irregulares, parcelamento do solo, uso das estradas para atividades altamente degradáveis, abandono de animais domésticos, despejos de entulho e lixo, prática de caça, prática de cultos religiosos, ateamento de fogo, desmatamento, atividades com grau intenso de som e outras.

DENUNCIE !! O JAPI AGRADECE E AS FUTURAS GERAÇÕES TAMBÉM!!




22 maio 2013

Uma porção de Mata: Atlântica

Nos perímetros de Jundicity respira-se ares de mata, Mata Atlântica, a floresta com a maior biodiversidade mundial.
Nos mesmos perímetros, rural, resguarda-se uma porção desta floresta, fragmento florestal que pertence ao que restou deste bioma.
No lado sudoeste da cidade, a Serra do Japi é o local da mostra ao ar livre deste exemplar verde atlântico.
Seus medianos morros aplainados são recobertos por fragmentos florestais nativos, caracterizados como clímaces, o que significa que a vegetação atingiu um estágio estável, resultado do processo de conservação de aproximadamente 65 anos.
Este tempo de regeneração da floresta só foi concedido por que: o solo do Japi é pobre, dificultando agricultura local; a topografia é íngreme e irregular, incompatível para pecuária; e, culturalmente morar no meio do mato, em certa época da história, não era façanha apreciada, como hoje.
Graças às defesas naturais do Japi, e a cultura de certa época, a floresta Atlântica daqui renasceu após a 2ª Guerra Mundial, conseguindo em sua maior porção, regenerar-se e manter-se em pé, se auto-sustentando até os dias de hoje.
Lógico que nesses vãos de possibilidades de conquista/exploração, surgiram mineradoras, silviculturas, ocupação demográfica, urbanização e todos os malefícios que o homem carrega consigo, quando demasiadamente exerce e excede o egocentrismo.
Ter estes fragmentos conservados é o maior indicador físico da necessidade de preservação, constantemente anunciada pela comunidade científica que pesquisa o Japi, devendo ser compromisso de todos; poder público e comunidade, em atuação conjunta.
A leitura sobre este bioma no site www.sosmataatlantica.org.br, traz um profundo desgosto ao saber que originalmente a Mata Atlântica abrangia uma área equivalente a 1.315.460 km², estendendo-se ao longo de 17 Estados, e hoje, restou somente 11% desta floresta, mas, que ainda abriga uma exuberante e rica flora e fauna.
E por conta desta riqueza, é de alegra-se que sua importância sublime fez com que a UNESCO a referendasse mundialmente como Reserva da Biosfera.
Na esfera Nacional é considerada Patrimônio, e o seu dia é 27 de maio, data alusiva de comemor(ações).
Nesta data, é importante reflexões das missões/ AÇÕES de resguardar a Mata Atlântica, a Serra do Japi, dentro de um sistema de gestão de políticas públicas.
O poder público com a incumbência de garantir instrumentos para preservar áreas da Serra do Japi, santuário da Mata Atlântica e, a iniciativa privada de gerir suas áreas em prol de preservar estas Matas.
E juntos, todos cobrar estas ações, para que em alto e bom som, faça-se jus as estrofes:
“Gigante pela própria natureza...”;
“Teus risonhos, lindos campos têm mais flores”;
"Nossos bosques têm mais vida..."

10 maio 2013

MMM - MiNhA MãE MaLu


Mãe
Em um ato de arrancar-me de teu corpo, rompeu-se um elo para iniciar-se outro.
Eu chorei e não me lembro.
Este outro me aproximara conscientemente de ti e estampava tua alma em minha alma desnuda, recém-nascida.
E incorporando e tomando corpo, customizei valores do universo feminino, gênero definido, mas aberta para o mundo do novo que você me ensinava.
A cada dia sentia o sentido da essência do amor incondicional, onde creio que somente na maternidade aprende-se, e enlaça a filha.
Sei que sem querer, tu projetaste em mim teus sonhos, e sem querer também, não sonhei estes.
Talvez, em alguns dos meus, haja familiaridade com os seus, outros surgiram a partir de escolhas de ambas, pois desde sempre pra mim, tu existiu intimamente em meu mundo.
São nossos sonhos!
Você comigo & eu contigo dia após dia, entre cenas e cenários, protagonizando a história real no plural, nossa história.
Que no contexto ficou exposta a fragilidade da mulher, do humano, do ser.
Fragilidade esta vivenciada em minha pele também, onde algumas vezes sem entender, e até mesmo ficando irritada, acabava não te alcançando, e ao acordar e te alcançar, me via em teu colo, sendo resgatada do sombrio em apenas um ato de teu afago.
Respirava calma e inspirava aconchego, e de ti vinha todo amor pra recomeçar.
E nesse labirinto intrincado e intrigante, sustentamo-nos na memória viva do líquido uterino, compreendendo que neste mundão, entre tantos outros e entre o tempo que separa, estamos juntas, no tempo que nos une.
Eu aqui e você ai, eu aqui, talvez, a mercê de reproduzir parte da nossa história ou inovar totalmente, quem sabe? Mas com você na mira do espelho, para me espelhar e confabular com uma nova geração.
E você ai, vibrando emoções, torcendo com fé e tecendo com gosto.
Enquanto o novelo desenrola, mais uma vez, em uma mesma data, estamos juntas. E por mais que tente escrever em prosas, versos o quanto meu sentimento por ti transborda, borbulha e infla, ainda não consigo concluir esta façanha nas linhas ou nas entrelinhas.
E, se amar é o superlativo do sentir ao extremo, te amo, elevado á algum algarismo indefinido no infinito.
Expoente e expondo-me, repito o jargão: “Como é grande meu amor por você!”
Querer tê-la pra sempre comigo, querer que você esteja sempre bem, com saúde, alegria, esperança e sorriso no rosto, é o meu mais profundo desejo dentre o raso do meu alcance.
Somos unidade, lar, família.
Obrigada por ser minha mãe!
Felicidades hoje e sempre!
Com amor eterno, meu eterno amor!


P R P
Filha de Malu Polli