Nos perímetros de Jundicity
respira-se ares de mata, Mata Atlântica, a floresta com a maior biodiversidade
mundial.
Nos mesmos perímetros,
rural, resguarda-se uma porção desta floresta, fragmento florestal que
pertence ao que restou deste bioma.
No lado sudoeste da cidade,
a Serra do Japi é o local da mostra ao ar livre deste exemplar verde atlântico.
Seus medianos morros
aplainados são recobertos por fragmentos florestais nativos, caracterizados como
clímaces, o que significa que a vegetação atingiu um estágio estável, resultado
do processo de conservação de aproximadamente 65 anos.
Este tempo de regeneração da
floresta só foi concedido por que: o solo do Japi é pobre, dificultando
agricultura local; a topografia é íngreme e irregular, incompatível para
pecuária; e, culturalmente morar no meio do mato, em certa época da história, não
era façanha apreciada, como hoje.
Graças às defesas naturais
do Japi, e a cultura de certa época, a floresta Atlântica daqui renasceu após a
2ª Guerra Mundial, conseguindo em sua maior porção, regenerar-se e manter-se em
pé, se auto-sustentando até os dias de hoje.
Lógico que nesses vãos de
possibilidades de conquista/exploração, surgiram mineradoras, silviculturas,
ocupação demográfica, urbanização e todos os malefícios que o homem carrega
consigo, quando demasiadamente exerce e excede o egocentrismo.
Ter estes fragmentos conservados
é o maior indicador físico da necessidade de preservação, constantemente anunciada
pela comunidade científica que pesquisa o Japi, devendo ser compromisso de todos;
poder público e comunidade, em atuação conjunta.
A leitura sobre este bioma
no site www.sosmataatlantica.org.br,
traz um profundo desgosto ao saber que originalmente a Mata Atlântica abrangia uma área equivalente a
1.315.460 km², estendendo-se ao longo de 17 Estados, e hoje, restou somente 11%
desta floresta, mas, que ainda abriga uma exuberante e rica flora e fauna.
E por conta desta riqueza, é
de alegra-se que sua importância sublime fez com que a UNESCO a referendasse mundialmente
como Reserva da Biosfera.
Na esfera Nacional é
considerada Patrimônio, e o seu dia é 27 de maio, data alusiva de
comemor(ações).
Nesta data, é importante reflexões
das missões/ AÇÕES de resguardar a Mata Atlântica, a Serra do Japi, dentro de
um sistema de gestão de políticas públicas.
O poder público com a incumbência
de garantir instrumentos para preservar áreas da Serra do Japi, santuário da
Mata Atlântica e, a iniciativa privada de gerir suas áreas em prol de preservar
estas Matas.
E juntos, todos cobrar estas
ações, para que em alto e bom som, faça-se jus as estrofes:
“Gigante
pela própria natureza...”;
“Teus risonhos,
lindos campos têm mais flores”;
"Nossos bosques têm mais vida..."
Nenhum comentário:
Postar um comentário