Eco Ação

Em seu extenso territórrio, o Japi é considerado Santuário – Patrimônio, possui protocolos legais de preservação em todas as esferas, desde os municipais (municípios que o Japi se insere – Jundiaí, Cabreúva, Pirapora do Bom Jesus e Cajamar), estadual (APA Cajamar, Cabreúva e Jundiaí, e CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), federal (Mata Atlântica, Sistema de Unidades de Conservação e Área de Preservação Permanente) e internacional (Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo).
Sua importância sublime foi referendada com esse ato internacional da ONU, decretando-a patrimônio da humanidade.
Mesmo com todas estas designações, infelizmente a luta para manter o Japi VIVO é árdua com entraves e enclaves, que objetiva a continuidade dos serviços ambientais fornecidos à coletividade não somente no presente, mas para as futuras gerações que ainda estão por vir.
Algumas ações contribuem para este ideal, como as pesquisas científicas, educação ambiental em todas as vertentes, políticas de desenvolvimento sustentável, gestão aplicada, monitoramento ambiental, plano de manejo, entre outras que podemos e devemos fazer, ou exigir dos poderes públicos.
Não podemos mais permitir o flagelo ao Japi! As atividades humanas – ações antrópicas, que interferem e impactam o meio, devem cessar, serem denunciadas e renunciadas.
Atentemos para estas ações; desvios e intervenções de cursos d’água, edificações irregulares, parcelamento do solo, uso das estradas para atividades altamente degradáveis, abandono de animais domésticos, despejos de entulho e lixo, prática de caça, prática de cultos religiosos, ateamento de fogo, desmatamento, atividades com grau intenso de som e outras.

DENUNCIE !! O JAPI AGRADECE E AS FUTURAS GERAÇÕES TAMBÉM!!




10 dezembro 2010

Questões Hídricas!

Não há como não olhar para o nosso manancial e, se espantar sim, com a sensação, mesmo que seja visual, de escassez de água.

Mais preocupante fica a questão, quando a qualquer hora do dia, tenta-se trafegar pela cidade, sem muito sucesso e mobilidade, por conta das inúmeras obras de infra-estrutura que são necessárias para os novos empreendimentos imobiliários, que no resumo significa aumento da população.

Não precisa ser expert, entendido em cálculos, apesar de ser matemática pura, que os números: captação de água (metros cúbicos por segundo) versus consumo (litros por habitante dia) depende de algumas variáveis; dentre estas, a disponibilidade hídrica.

Hoje tem-se uma outorga (autorização) para importar água do Rio Atibaia, um rio que pertence à outra bacia hidrográfica, mas será que a teremos no futuro?

Hoje não há necessidade de reverter água do Rio Atibaia, ótimo, que bom, mas com o crescimento populacional haverá em algum período?

O “conforto hídrico” muito propagado e divulgado, do fornecimento de água até 50 anos, com a ampliação do armazenamento (represa) considera o aumento dos consumidores na cidade?

Jundiaí segue em frente, mas, mais que seguir em frente é essencial saber pra que rumo caminha-se. Será que o rumo que está sendo traçado contempla a garantia da qualidade de vida e preservação dos nossos recursos naturais (Serra do Japi e Bacia do Rio Jundiaí-Mírim)?

Questões nada sensacionalistas e, de suma importância, que devem ser elucidadas aos cidadãos jundiaienses.

Com o nível baixíssimo de água da represa cabe elevarmos o nível das discussões a respeito destes assuntos e, a DAE aproveitar a oportunidade para retirar os escombros, entulhos que emergiram na represa, pois nosso manancial carece destes tratos.