“Laboratório vivo a ser desvendado e preservado!” Esta certeira definição da floresta Japi ressurge em pensamentos sob tempos apreensivos da pandemia H1N1.
Não quero tratar sobre este retro vírus, lendário ou exterminador, nem quero, mas já o faço, expressar minha opinião sobre a massificante repercussão da mídia a respeito do assunto, cujas informações confundem, apelam, amedrontam, sobre a gravidade ou não de um vírus mais forte, mas um vírus de uma gripe. A única pergunta que indago, registro aqui: Quais são os números ou levantamento estatístico de casos de óbitos provenientes de uma gripe comum, que em casos de baixa resistência e outras variáveis complicaram a recuperação?
Quero aqui e agora, dizer que as ervas curam! São mágicas poções que restabelece imunidade á nós, frágeis seres e impotentes, diante do universo.
As alquimias de cada espécie pode ser um importante princípio ativo para uma grande descoberta farmacológica.
As florestas, um retiro que aqui reitero, proporcionam satisfação, emoções, contentamento, bem estar e qualidade de vida, indo além, projeta indivíduos, plantas para curar!
O nosso fodástico Japi traz em seu solo inúmeras plantas medicinais. Tenho aprendido sobre algumas espécies em algumas monitorias, com pessoas que resgatam o naturalismo, outras que vivenciam a experiência e ainda outras que podemos chamar de alquimistas.
Minha última descoberta referente ao assunto foi sobre a espécie Assa Peixe – nome popular, Vermonia polyanthes – nome científico, da família Asteraceae. Uma planta encontrada em áreas abertas e que produz muito pólen e néctar, considerada melífera, com fragrância suave e florescência nos meses de Julho e Agosto.
As substâncias desta preciosa espécie curam e/ou amenizam as inflamações superficiais e dolorosas da pele, conhecida como erisipela, doença causada por bactérias e fungos.
A receita é muito simples: apanha-se folhas da Assa-peixe, em seguida lava-se bem as mesmas, após a lavagem, amassa-se com água morna e aplica-se sobre a pele, repetindo o ritual duas ou mais vezes ao dia, sem contra indicações e efeitos colaterais.
Ao avistar esta plantinha no meio, não imaginamos suas ações poderosas de “alívio já”! E quantas outras, que desconhecemos, trazem em seus DNAs o segredo do remediar.
A floresta contempla-nos a gosto, não só em Agosto, desde que a preservemos e em equilíbrio, exploremos os benefícios incontáveis e incalculáveis.
O fato é: o Japi e as demais florestas recuperam simplesmente o SER, restauram a alma, a mente, o corpo e o coração, basta o despertar para as alquimias.
Brindemos com chás que curam as azias, brindemos com chás que trazem alegria! Brindemos e bebamos!! Apareçam para um chá!!!
Aproveito aqui para homenagear Meu Querido Pai – Ademir Polli e agradecê-lo por SER, e existir em minha vida.
Meu Pai, minha referência, que hoje é muito mais meu amigo e muito mais que um amigo e ensinou-me a trilhar no caminho que sigo em paz, te amo Pai, obrigada, tenho imenso orgulho de nossa empreitada e um prazer enorme de chamá-lo: Pai.