Eco Ação

Em seu extenso territórrio, o Japi é considerado Santuário – Patrimônio, possui protocolos legais de preservação em todas as esferas, desde os municipais (municípios que o Japi se insere – Jundiaí, Cabreúva, Pirapora do Bom Jesus e Cajamar), estadual (APA Cajamar, Cabreúva e Jundiaí, e CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), federal (Mata Atlântica, Sistema de Unidades de Conservação e Área de Preservação Permanente) e internacional (Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo).
Sua importância sublime foi referendada com esse ato internacional da ONU, decretando-a patrimônio da humanidade.
Mesmo com todas estas designações, infelizmente a luta para manter o Japi VIVO é árdua com entraves e enclaves, que objetiva a continuidade dos serviços ambientais fornecidos à coletividade não somente no presente, mas para as futuras gerações que ainda estão por vir.
Algumas ações contribuem para este ideal, como as pesquisas científicas, educação ambiental em todas as vertentes, políticas de desenvolvimento sustentável, gestão aplicada, monitoramento ambiental, plano de manejo, entre outras que podemos e devemos fazer, ou exigir dos poderes públicos.
Não podemos mais permitir o flagelo ao Japi! As atividades humanas – ações antrópicas, que interferem e impactam o meio, devem cessar, serem denunciadas e renunciadas.
Atentemos para estas ações; desvios e intervenções de cursos d’água, edificações irregulares, parcelamento do solo, uso das estradas para atividades altamente degradáveis, abandono de animais domésticos, despejos de entulho e lixo, prática de caça, prática de cultos religiosos, ateamento de fogo, desmatamento, atividades com grau intenso de som e outras.

DENUNCIE !! O JAPI AGRADECE E AS FUTURAS GERAÇÕES TAMBÉM!!




31 dezembro 2012

RETRÔ Expectativa

Anteriormente, prometi retomar este espaço com os ecos do Japi. 

Não consegui como gostaria, não consegui por completo.

Infelizmente o tempo é cada vez mais escasso!

Mas, não penso em abandonar...

Escrever sobre o Japi, pra mim, é prazeroso por demais!!

E assim pretendo, em tempos talvez espaçados, ou bem espaçados, compor um texto com qualquer formatação, mas alusivo ao Japi.

Qualquer formatação sim, pois amo poesia, e o Japi me (ins)pira a prosar... Gosto também de opinar, idealizar e relatar.

Enfim, este de hoje, tem o intuito de finalizar o ano de 2012 e dar as boas vindas ao ano de 2013, com a toada de retro expectativa de desejos ainda não realizados, mas totalmente ansiados.

Contextualizando o desabafo, 2011 e 2012 foi um período conturbado, que colocou em xeque a continuidade da preservação do território da Serra do Japi, por interesses mais difusos e imaginários, ocupação e uso do território.

O Conselho Gestor do Território da Serra do Japi conjuntamente com outros Conselhos de caráter ambiental, exaustivamente reuniram-se para avaliar propostas do que foi classificado como revisão da lei do Japi.

Entretanto, não se tratava de mera revisão, acerto de pontos falhos para a continuidade da preservação e restrição maior de uso e ocupação do local.

Foi proposta uma nova lei, cheia de vícios, confusa, extensa e na linguagem coloquial de legalistas, com brechas.

Foram dias de luta; de vociferar pretensões claras descritas em linguagem obscura.

Felizmente, ano novo, gestão nova, esperança oxigenada!

Assim desejo que pontos cruciais como, por exemplo; fiscalização do território, atuação da comunidade local e inserção social no território, continuidade das visitas monitoradas com educação ambiental na REBIO (Reserva Biológica), extensão do território em unidade de proteção integral, subsídio para elaboração de novos programas e implementação do Plano de Manejo da REBIO, acompanhamento dos trabalhos científicos e divulgação dos resultados, fomentação do uso da Base Ecológica, entre tantos outros aspectos; sejam materializados em ações concretas, embasadas tecnicamente e discutidas com os atores do território japiense, para que os impactos sejam mitigados, minimizados, reduzidos e extinguidos.

Depois desta extensa lista de idealismo ambiental, ou melhor, reivindicação sócio-ambiental, eis que inflada de alegria e felicidade, aproveito para divulgar uma obra, que no mínimo, somatizou 4 anos de trabalho, entre captura de imagens, levantamento em campo, revisão de textos, organização, desenvolvimento de arte e capa, edição final e publicação; o livro “Novos Olhares, Novos Saberes Sobre a Serra do Japi: ecos de sua biodiversidade”, o qual participo como organizadora juntamente com o Querido Doutor Prof. João Vasconcellos Neto e a Doutora Angélica Maria Penteado.

Este é composto por 24 capítulos e atualiza a bibliografia da Serra, pois o último livro científico que retrata o Japi é de 1992.

É a nova bíblia do Japi!!! Que tem por objetivo nortear uma gestão pública ambiental do território coerente com a sua biodiversidade. É um precioso trabalho, vale o investimento.

O pré lançamento já foi feito online e para mais informações segue o link da editora -- http://www.editoracrv.com.br/?f=produto_detalhes&pid=3662

Haverá um lançamento oficial do livro na terrinha, em breve mais notícias.

Saudações japienses e bravo ecos de felicidade!!!