Não consegui como gostaria, não consegui por completo.
Infelizmente o tempo é cada vez mais escasso!
Mas, não penso em abandonar...
Escrever sobre o Japi, pra mim, é prazeroso por demais!!
E assim pretendo, em tempos talvez espaçados, ou bem
espaçados, compor um texto com qualquer formatação, mas alusivo ao Japi.
Qualquer formatação sim, pois amo poesia, e o Japi me
(ins)pira a prosar... Gosto também de opinar, idealizar e relatar.
Enfim, este de hoje, tem o intuito de finalizar o ano de
2012 e dar as boas vindas ao ano de 2013, com a toada de retro expectativa de
desejos ainda não realizados, mas totalmente ansiados.
Contextualizando o desabafo, 2011 e 2012 foi um período
conturbado, que colocou em xeque a continuidade da preservação do território da
Serra do Japi, por interesses mais difusos e imaginários, ocupação e uso do
território.
O Conselho Gestor do Território da Serra do Japi
conjuntamente com outros Conselhos de caráter ambiental, exaustivamente
reuniram-se para avaliar propostas do que foi classificado como revisão da lei
do Japi.
Entretanto, não se tratava de mera revisão, acerto de pontos
falhos para a continuidade da preservação e restrição maior de uso e ocupação
do local.
Foi proposta uma nova lei, cheia de vícios, confusa, extensa
e na linguagem coloquial de legalistas, com brechas.
Foram dias de luta; de vociferar pretensões claras descritas
em linguagem obscura.
Felizmente, ano novo, gestão nova, esperança oxigenada!
Assim desejo que pontos cruciais como, por exemplo;
fiscalização do território, atuação da comunidade local e inserção social no
território, continuidade das visitas monitoradas com educação ambiental na
REBIO (Reserva Biológica), extensão do território em unidade de proteção
integral, subsídio para elaboração de novos programas e implementação do Plano
de Manejo da REBIO, acompanhamento dos trabalhos científicos e divulgação dos
resultados, fomentação do uso da Base Ecológica, entre tantos outros aspectos;
sejam materializados em ações concretas, embasadas tecnicamente e discutidas
com os atores do território japiense, para que os impactos sejam mitigados,
minimizados, reduzidos e extinguidos.
Depois desta extensa lista de idealismo ambiental, ou
melhor, reivindicação sócio-ambiental, eis que inflada de alegria e felicidade,
aproveito para divulgar uma obra, que no mínimo, somatizou 4 anos de trabalho,
entre captura de imagens, levantamento em campo, revisão de textos,
organização, desenvolvimento de arte e capa, edição final e publicação; o livro
“Novos Olhares, Novos Saberes Sobre a Serra do Japi: ecos de sua
biodiversidade”, o qual participo como organizadora juntamente com o Querido
Doutor Prof. João Vasconcellos Neto e a Doutora Angélica Maria Penteado.
Este é composto por 24 capítulos e atualiza a bibliografia
da Serra, pois o último livro científico que retrata o Japi é de 1992.
É a nova bíblia do Japi!!! Que tem por objetivo nortear uma gestão
pública ambiental do território coerente com a sua biodiversidade. É um
precioso trabalho, vale o investimento.
O pré lançamento já foi feito online e para mais informações
segue o link da editora -- http://www.editoracrv.com.br/?f=produto_detalhes&pid=3662
Haverá um lançamento oficial do livro na terrinha, em breve mais
notícias.
Saudações japienses e bravo ecos de felicidade!!!
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