Eco Ação

Em seu extenso territórrio, o Japi é considerado Santuário – Patrimônio, possui protocolos legais de preservação em todas as esferas, desde os municipais (municípios que o Japi se insere – Jundiaí, Cabreúva, Pirapora do Bom Jesus e Cajamar), estadual (APA Cajamar, Cabreúva e Jundiaí, e CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), federal (Mata Atlântica, Sistema de Unidades de Conservação e Área de Preservação Permanente) e internacional (Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo).
Sua importância sublime foi referendada com esse ato internacional da ONU, decretando-a patrimônio da humanidade.
Mesmo com todas estas designações, infelizmente a luta para manter o Japi VIVO é árdua com entraves e enclaves, que objetiva a continuidade dos serviços ambientais fornecidos à coletividade não somente no presente, mas para as futuras gerações que ainda estão por vir.
Algumas ações contribuem para este ideal, como as pesquisas científicas, educação ambiental em todas as vertentes, políticas de desenvolvimento sustentável, gestão aplicada, monitoramento ambiental, plano de manejo, entre outras que podemos e devemos fazer, ou exigir dos poderes públicos.
Não podemos mais permitir o flagelo ao Japi! As atividades humanas – ações antrópicas, que interferem e impactam o meio, devem cessar, serem denunciadas e renunciadas.
Atentemos para estas ações; desvios e intervenções de cursos d’água, edificações irregulares, parcelamento do solo, uso das estradas para atividades altamente degradáveis, abandono de animais domésticos, despejos de entulho e lixo, prática de caça, prática de cultos religiosos, ateamento de fogo, desmatamento, atividades com grau intenso de som e outras.

DENUNCIE !! O JAPI AGRADECE E AS FUTURAS GERAÇÕES TAMBÉM!!




28 fevereiro 2010

A história se repete, cenas de horrores!

Não é a primeira vez que componho texto sobre o tema, mas com toda certeza, desejo que seja a última, a final: o erro se repete, a ignorância impera, o descontentamento culmina, faltando potenciais ações de aprendiz.

Em uma cidade (Jundyork), com um patrimônio ambiental de excepcional e imensurável valor (Serra do Japi), utilizado como ícone ambiental (marketing verde) a gestão pública, no mínimo, deveria investir inteligência e alguns recursos (financeiros, humanos e materiais), para o trato, cuidado e manutenções das estradas parques e demais vicinais no Japi.

Acontece que as manutenções têm ser tornado vilões e monstros, pois a ausência de inteligência é notória em cada procedimento feito para este objetivo.



Talvez, o objetivo esteja difuso ou a conotação dada ao significado real da palavra, têm tido interpretações errôneas e distorções.

Mas vamos lá...o significado da palavra manutenção: “manter, gerenciar, conservar”!

Assim sendo, todos os procedimentos, bem como as efetivas ações para o feito, deveriam destacar este sentido e não o sentimento de destruição, impacto e crime ambiental, encravados nos leitos das estradas, vertendo sangue-seiva das feridas vivas das bordas das matas.

A repetição de tais ações, não é por ausência de material informativo, técnico que contenha procedimentos, pois o Plano de Manejo da Reserva Biológica, ensina, preconiza e recomenda como devem ser tais feitos.

Não é por indiferença de profissionais capazes que atuam no território da Serra do Japi, pois inúmeras vezes contatos foram feitos para auxiliar tais feitos.

Também não é por carência de recursos (FINANCEIROS, humanos e materiais), pois Jundyork no ranking nacional do PIB (Produto Interno Bruto) é o vigésimo quinto (25º), décima primeira (11ª) economia.

Concluo que então, todo este imbróglio seja por privação de inteligência e negligência com a Gestão Pública do Bem Comum.

Triste constatação, lamentável administração, que não encara com seriedade os conselhos públicos, os munícipes sem interesses que dispõem de tempo para dedicar-se a participar das questões com um único e primordial propósito, transformação continua, constante, dentro dos conformes da sustentabilidade.

E enquanto aqui escrevo, ali role reuniões, acolá decisões, que subam as máquinas, no mais alto topo e infinque a bandeira da ignorância, arrogância e altivez dos mandos e desmandos desmantelados dos responsáveis das tomadas de decisões de assuntos relevantes, tratados com irreverência.

E os sensíveis que se comovem com a dor das vidas verdes, se acheguem para a corrente do bem, da teia da vida, assim como em Pandora, lutemos pelo AVATAR.


20 fevereiro 2010

Rauan

Parece ontem, ainda que seja hoje, mas já se passaram cinco anos. Divinamente fomos presenteados com Ele em nossas vidas!

A notícia de sua concepção soou como címbalo aos nossos ouvidos, a felicidade transbordou em nossos corações e a ansiedade tomou conta de nossas imaginações.

Por nove meses, as sensações foram diversas e tendenciosas de amor, expectativa do grande dia de recebê-lo neste mundão.

Lembro-me até hoje deste dia, que irradiou a nova fonte de Luz, a nova geração a caminho do saber e do ensinar.

Em um entardecer de domingo, em dores de parto e doses de ímpeto, nasce meu Amado, Primogênito, Sobrinho – Rauan.

Vê-lo pela primeira vez foi e ainda é, mesmo que em lembranças, emocionante! Aquele Serzinho, Bebezinho, Filhinho, o novo começo de uma nova era, de uma nova vida, embrenhado em meus braços, carecendo de cuidados e afagos.

Aliás, vê-lo a cada dia, diferente e pulsando vida é pura emoção e adrenalina.

A “miscigenação” que originou o nome impetuoso: Rauan; é também a origem da genealogia deste menino prodígio, afoito, sagaz e genial.

Desde bebê, a Tia babona, suspeitíssima, admira e acompanha a capacidade de aprendizagem e raciocínio que em constante progressão, evolui neste menino.

E assim foi, fase a fase, completando ciclos; os sorrisos, o chorinho, as cólicas, o engatinhar, os beijinhos, os tchauzinhos, os primeiros passos, os tombos, os dentinhos doloridos, os gestos, as primeiras palavras, a primeira frase, o primeiro chamado: Tia Paty!

Hoje, em seu dia natalício, completando seu quinto ano, ainda tenho que aprumar a linguagem da expressão dos meus sentimentos, mas sinto que seu sentir, sente a intensidade de todas as sensações que juntos e em família vivemos.

Nova geração, nova percepção, a evolução em evidência, este é o retrato falado do menino que já teve cachos dourados, e que ainda continua dourando nossos dias e, que têm em seu DNA, traços de virtudes: extrovertido, extravagante, inteligente, engraçado, carinhoso, afável, amoroso, e de gênio: teimoso (genes de sua tia).

Em prosas e versos, quero registrar meu amor incondicional e materno e conclamar “parabéns” por estes anos e muitos, muitos outros que estão por vir ao meu Menino; Rauan.



“Menino d’ouro,

Reluz, meu tesouro,

Cabelos dourados,

Sorriso largo,

Traços paternos,

Carinhoso, amoroso,

Laços maternos,

Gana de vida,

Brincriança sorri,

Fonte da alegria,

Contagia aprendiz,

Precioso este SER,

Que ao nascer,

Feliz concede,

Alegria e esperança,

Viva, Vida, Rauan!

Repito seu jargão:

Beijo, te amo e boa sorte!

Acresço: saúde, sucesso e infinitamente amor”

17 fevereiro 2010

Lixo

Neste mundão, às vezes, sem eira e nem beira, atravessam-se portais... portões...portas...!
Será a consciência coexistindo? Ou a realidade nua e crua despertando dimensões?
Talvez, fusão de tudo e mais um pouco, do mexelhão: Homem!

Incrível como produzimos dentre tantas coisas, lixo!
Digo que esta era é a do lixo, porque o consumo está associado intrinsecamente com a geração e acúmulo de resíduos, em escalas.
A grande gama de geração elucida ações que devemos esforçadamente aplicar sobre a questão em nosso dia-a-dia, conceito que engloba as vertentes sócio-ambientais.
Este conceito vai além, é o preceito de política pública retratando a ética e a moral, o sustentável e o suportável.
Em face disso, resgato uma das bandeiras da Educação Ambiental, os “5 R’s”, que são traduzidos em atitudes ambientalmente coerentes e corretas.
O primeiro; Repensar, o segundo: Recusar, o terceiro: Reduzir, o quarto: Reutilizar e o quinto: Reciclar.
Aplica-los é despertar para as dimensões, que em respectivas proporções, farão diferença.
Resolvi fazer este chamado, pois a atual gestão política pública de Jundiaí apresentou em uma audiência pública, nada convencional, com limitações de espaço físico e sem conceder a fala livre aos cidadãos, um plano de manejo de resíduos sólidos para o município, com o nome: “Plano de Saneamento Básico Setorial para a Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos”.
A princípio, a iniciativa chamou-me a atenção, pois Jundiaí mesmo com todas as propagandas de serviços de saneamento que fazem, ainda carece de itens básicos.
Temos por exemplo a coleta de esgoto doméstico que ainda não atinge o marco percentual de 100%, mas o marketing induzível praticado é que o município trata este percentual.
Entre outras peculiaridades, minha manifestação e preocupação é que tal plano não contempla o município como um todo, visto que sua concentração está nas áreas urbanas, que correspondem 26% do território, o restante é zona rural, onde temos a Serra do Japi, áreas de preservação.
A grande problemática é que parte do território da Serra do Japi é bastante urbanizado e visitado, principalmente as estradas parques, que nesta época (verão) recebe um grande número de visitantes, ou melhor, intrusos porcalios, que em todo canto, deixam as evidências (lixo) da ausência de educação e consciência ambiental.
Lógico que a reivindicação de atenções para esta área não implica em infra-estrutura que estimule o desenvolvimento urbanístico no local, mas se existe um plano de resíduos, imagino que todas as áreas de gerações devem ser computadas e trabalhas particularmente, considerando suas características específicas, principalmente no quesito de Educação Ambiental, outra questão que cuminou na superficialidade deste Plano.
Sem contar a ênfase dada ao Plano com viés mercantilista, ao invés de ambiental e social.

Certa vez li algo parecido com o que tento transcrever:

“Creio que não tardará o dia que os menos favorecidos terão mais espaços neste mundo, pois não teremos mais espaço pra tanta matéria, consumo e lixo”.

"Infelizmente os lucros são capitalizados a poucos enquanto que o resíduo é socializado” JVN