Não é a primeira vez que componho texto sobre o tema, mas com toda certeza, desejo que seja a última, a final: o erro se repete, a ignorância impera, o descontentamento culmina, faltando potenciais ações de aprendiz.
Em uma cidade (Jundyork), com um patrimônio ambiental de excepcional e imensurável valor (Serra do Japi), utilizado como ícone ambiental (marketing verde) a gestão pública, no mínimo, deveria investir inteligência e alguns recursos (financeiros, humanos e materiais), para o trato, cuidado e manutenções das estradas parques e demais vicinais no Japi.
Acontece que as manutenções têm ser tornado vilões e monstros, pois a ausência de inteligência é notória em cada procedimento feito para este objetivo.
Talvez, o objetivo esteja difuso ou a conotação dada ao significado real da palavra, têm tido interpretações errôneas e distorções.
Mas vamos lá...o significado da palavra manutenção: “manter, gerenciar, conservar”!
Assim sendo, todos os procedimentos, bem como as efetivas ações para o feito, deveriam destacar este sentido e não o sentimento de destruição, impacto e crime ambiental, encravados nos leitos das estradas, vertendo sangue-seiva das feridas vivas das bordas das matas.
A repetição de tais ações, não é por ausência de material informativo, técnico que contenha procedimentos, pois o Plano de Manejo da Reserva Biológica, ensina, preconiza e recomenda como devem ser tais feitos.
Não é por indiferença de profissionais capazes que atuam no território da Serra do Japi, pois inúmeras vezes contatos foram feitos para auxiliar tais feitos.
Também não é por carência de recursos (FINANCEIROS, humanos e materiais), pois Jundyork no ranking nacional do PIB (Produto Interno Bruto) é o vigésimo quinto (25º), décima primeira (11ª) economia.
Concluo que então, todo este imbróglio seja por privação de inteligência e negligência com a Gestão Pública do Bem Comum.
Triste constatação, lamentável administração, que não encara com seriedade os conselhos públicos, os munícipes sem interesses que dispõem de tempo para dedicar-se a participar das questões com um único e primordial propósito, transformação continua, constante, dentro dos conformes da sustentabilidade.
E enquanto aqui escrevo, ali role reuniões, acolá decisões, que subam as máquinas, no mais alto topo e infinque a bandeira da ignorância, arrogância e altivez dos mandos e desmandos desmantelados dos responsáveis das tomadas de decisões de assuntos relevantes, tratados com irreverência.
E os sensíveis que se comovem com a dor das vidas verdes, se acheguem para a corrente do bem, da teia da vida, assim como em Pandora, lutemos pelo AVATAR.