Fies escudeiros, homens do destacamento florestal, “guardam” nosso patrimônio verde, a Serra do Japi.
Zelando-a diariamente, 24 horas, uma pequena equipe vigia o território japienses afim de coibir todo e qualquer tipo de agressão a este meio.
Trabalho árduo para os guardiões destas matas, pois contam muito mais com a sorte, coragem e braços fortes, do que com as merecidas infra-estruturas que convém para a presteza dos serviços valiosos que garantem a preservação e proteção da Nossa “Serrinha”.
Serrinha Esta no sentido pejorativo, pois somente no município de Jundiaí sua área é aproximadamente de 170 km².
Estes senhores dedicam-se ao trabalho de Guardas Florestais com precários recursos, para cumprir com seus ofícios; vigiar, fiscalizar, orientar, combater incêndio e coibir danos ambientais.
Desempenham com audácia todos estes itens, porém não é a ausência da força de vontade e destemor que acomete este Grupo de Guardas Municipais Florestais, e sim viaturas incompatíveis para a rodagem nas estradas, poucos equipamentos de controle e fiscalização, ausência de EPI’s (Equipamentos de Proteção Individual) apropriados, carência de recursos financeiros e humanos.
E é nesta época seca e fria que nossas florestas (mesófila semidecidua) perdem parcialmente suas folhas, recobrindo o solo e aumentando a camada de serrapilheira, combustão ardente, e é também nesta época que estes guardiões, são lembrados e relembrados, por seus atos de bravura e heroísmo, mesmo em baixas temperaturas, sentem o suador e a fatiga do calor.
Este é o período que nossos Guardas Florestais mostram suas garras, combatendo um dos maiores violões e mais devastadores; chamas e focos de incêndio florestal, que ocorrem com certa intensidade, vezes por balões de bobões, vezes em propriedades particulares, constantemente palcos de genocídios com focos, fogos, que estão no foco alarmante.
Sorte ou azar, coincidência ou mero acaso, as evidências são sempre queimadas junto com muitas espécies da fauna e flora, transformando em carvão e cinzas grandes áreas de vidas.
As cinzas nutrem o solo, mas deveriam nutrir no pesar da consciência destes irresponsáveis que contribuem para a perda da biodiversidade, poluição do ar, aquecimento global, comprometendo a saúde pública.
Criminosos ou não, estes acidentes!? Ou incidentes!? São compelidos e combatidos por estes homens, destemidos que muito precisam de apoio da comunidade, voluntários na brigada de incêndio; da iniciativa privada, voluntários e doações; e principalmente do poder público, gestão aplicada, para a implementação de programas preventivos em gerais e de combate aos incêndios.
Enquanto o Japi é foco de eco-propagandas e fetiches verdes, os bravos Guardas Florestais seguem em frente ao confronto do ardor do fogo, na tentativa de sanar impactos ambientais.
A lei federal 9.605/98 prevê como crime ambiental, passivo de reclusão, solturas de balões e provocações de incêndios, mas mesmo assim, balões no céu e focos de fogos ao leu são vistos e revistos ano após ano, sem ao menos qualquer discurso ser materializado em efetiva ação.
Viva Paty!
ResponderExcluirParabéns a esses bravos guerreiros que enfrentam as chamas dessa cultura estúpida dos baloeiros!Não esquecemos de outros estúpidos interessados num potássio altamente disponível queimam os pastos na seca para obter um verde momentâneo para seus animais.Fogo sem controle que destroi toda M.O e sua CTC que armazena os nutrientes do solo(sem armazenamento, há perda, lixiviação e infertilidade).O imediatismos do bolso é a erosão do amanhã!
Força sempre!!
Mauro
Bravo, Amigo Mauro!
ResponderExcluirAplausos aos nossos Fiéis Escudeiros.
Bjo Grande