Eco Ação

Em seu extenso territórrio, o Japi é considerado Santuário – Patrimônio, possui protocolos legais de preservação em todas as esferas, desde os municipais (municípios que o Japi se insere – Jundiaí, Cabreúva, Pirapora do Bom Jesus e Cajamar), estadual (APA Cajamar, Cabreúva e Jundiaí, e CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), federal (Mata Atlântica, Sistema de Unidades de Conservação e Área de Preservação Permanente) e internacional (Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo).
Sua importância sublime foi referendada com esse ato internacional da ONU, decretando-a patrimônio da humanidade.
Mesmo com todas estas designações, infelizmente a luta para manter o Japi VIVO é árdua com entraves e enclaves, que objetiva a continuidade dos serviços ambientais fornecidos à coletividade não somente no presente, mas para as futuras gerações que ainda estão por vir.
Algumas ações contribuem para este ideal, como as pesquisas científicas, educação ambiental em todas as vertentes, políticas de desenvolvimento sustentável, gestão aplicada, monitoramento ambiental, plano de manejo, entre outras que podemos e devemos fazer, ou exigir dos poderes públicos.
Não podemos mais permitir o flagelo ao Japi! As atividades humanas – ações antrópicas, que interferem e impactam o meio, devem cessar, serem denunciadas e renunciadas.
Atentemos para estas ações; desvios e intervenções de cursos d’água, edificações irregulares, parcelamento do solo, uso das estradas para atividades altamente degradáveis, abandono de animais domésticos, despejos de entulho e lixo, prática de caça, prática de cultos religiosos, ateamento de fogo, desmatamento, atividades com grau intenso de som e outras.

DENUNCIE !! O JAPI AGRADECE E AS FUTURAS GERAÇÕES TAMBÉM!!




22 junho 2010

In verso

Cultuando letras,

Adormecidas sob o edredom,

Sinopse de um atalho,

Aqueço no vapor do chocolate quente,

Os dias mais longos,

Vindouros nas manhãs,

As tardes,

Fogo ateado no céu,

Prece para que a luz laranja rosada congele,

Fragmentos do último pôr do sol,

Aroma espiral,

Das noites frias,

De junho,

Mês do solstício de inverno,

Mês alusivo à preservação ambiental,

Mês de acender as lareiras,

Não de incendiar as matas,

Não de soltar balões,

Sim,

Inflamar paixões,

Acalentar o coração,

Cobrir os bons pensamentos,

Na mais quente labareda,

In verso.

14 comentários:

  1. O calor interno nos ajuda a sobreviver nesses dias frios de sol distante. Amo voce!

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  2. To vendo que o frio amadureçe a poeta que ha em vc!!! Lindo post!


    Bjs

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  3. uau, menina!
    um poema que é fotográfico, posto que cheinho de imagens que nos remetem ao frio de fora e ao calor de dentro.
    Adorei !
    beijos

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  4. Oi Paty.

    Conheço a palavra plugado, ligado e agora ... posso dizer blogado!

    Sua poesia espelhou-me ao texto do livro “Trem noturno para Lisboa” ( Pascal Mercier) :

    “ Não quero viver num mundo sem catedrais. Preciso da sua beleza e da sua transcendência. Preciso delas contra a vulgaridade do mundo. Quero erguer meu olhar para os seus vitrais brilhantes e me deixar cego pelas cores etéreas. Preciso de seu esplendor. .... Não quero viver num mundo sem catedrais. Preciso do brilho de seus vitrais, de sua calma gelada, de seu silêncio imperioso. Preciso das marés sonoros do órgão e do sagrado ritual das pessoas em oração. Preciso da santidade das palavras, da elevação da grande poesia. Preciso de tudo isso”.

    Não quero viver num mundo sem sua alma, alma de anjo, de Serafim com seus encantos.
    Alma que prisma o coração como o sol iluminando gotículas de orvalho em cada manhã.
    Novos olhares, novos sabores, novas percepções, novas paixões emergem deste vitral.
    Alma sincera, bondosa, amorosa que com princípios esculpe valores... os quais transcendem.
    Preciso da santidade de sua alma, de suas palavras, de sua poesia que elevam minha alma.
    Preciso de tudo isso. Fico em prece com as luzes que ecoam de seu olhar sobre a Serra do Japi.

    Beijos no coração

    João Serelepe

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  5. Salve Salerora Orquídea do Japi,

    Acabei de chegar do "Panacea" e estou roxa de ciúmes.
    Como assim vocês marcam trilhas no meu narigão e nada de me convidar???
    Tá certo que vou ter de caminhar um pouquinho a mais para chegar até vocês mas...
    Beijos muuuiiito indignados das Geraes !!!

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  6. Inspirador entre imagem e texto, tá lindo! Bjos daqui!

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  7. As usual, sensibilidade é algo que se encontra de sobra neste espaço. Maravilha!
    Abs!

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  8. Oi Catarina Linda!

    Tb te amo amiga!!
    Q bom q o calor humano nos aquece em tempos frios!!

    Beijo Grande

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  9. Oi, Taty! Não só o frio, a vida em si..., qto as poesias, são tentativas de expressão.

    Bjo Grande
    Paty

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  10. Oi, Linda Mê!! Salve, salve as fotopoemas, que vc faz tão bem!!

    Valeu!!

    Beijo Grande

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  11. Querido João!!
    A emoção tomou conta de mim, qdo li seu carinhoso comentário.
    Obrigadaaa...não consigo escrever coisas tão belas e profundas de agradecimento...por isso, sintetizo; você é especial em minha vida.

    Beijo Grande!
    Paty

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  12. Kyria Kerida, vc tah mais q convidadíssima!!

    Fizemos uma trilha há um tempão, precisamos marcar outra...vem pra cá!!!

    Beijo Grande
    Paty

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  13. Valeu, André!!

    Vou me inspirando em escrever esta vida loca, vida boa.

    Bjo Grande
    Paty

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  14. Ola, Haroldo!!

    Valeu!!To me lapidando ainda e sempre!

    Beijo Grande.
    Paty

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