Eco Ação

Em seu extenso territórrio, o Japi é considerado Santuário – Patrimônio, possui protocolos legais de preservação em todas as esferas, desde os municipais (municípios que o Japi se insere – Jundiaí, Cabreúva, Pirapora do Bom Jesus e Cajamar), estadual (APA Cajamar, Cabreúva e Jundiaí, e CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), federal (Mata Atlântica, Sistema de Unidades de Conservação e Área de Preservação Permanente) e internacional (Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo).
Sua importância sublime foi referendada com esse ato internacional da ONU, decretando-a patrimônio da humanidade.
Mesmo com todas estas designações, infelizmente a luta para manter o Japi VIVO é árdua com entraves e enclaves, que objetiva a continuidade dos serviços ambientais fornecidos à coletividade não somente no presente, mas para as futuras gerações que ainda estão por vir.
Algumas ações contribuem para este ideal, como as pesquisas científicas, educação ambiental em todas as vertentes, políticas de desenvolvimento sustentável, gestão aplicada, monitoramento ambiental, plano de manejo, entre outras que podemos e devemos fazer, ou exigir dos poderes públicos.
Não podemos mais permitir o flagelo ao Japi! As atividades humanas – ações antrópicas, que interferem e impactam o meio, devem cessar, serem denunciadas e renunciadas.
Atentemos para estas ações; desvios e intervenções de cursos d’água, edificações irregulares, parcelamento do solo, uso das estradas para atividades altamente degradáveis, abandono de animais domésticos, despejos de entulho e lixo, prática de caça, prática de cultos religiosos, ateamento de fogo, desmatamento, atividades com grau intenso de som e outras.

DENUNCIE !! O JAPI AGRADECE E AS FUTURAS GERAÇÕES TAMBÉM!!




31 dezembro 2014

Saldo 2014, Saúdo 2015!!

Sintetizo em + 365 dias, despertados com feixes de luz leste na minha janela. Rotina cumprida, quase!
É que teve (e terá) dias de sobrevivência, dias de vivência e dias de vida “plena”!
Dias de boas notícias, outros de acontecimentos tristes, dias de cultuar e cativar, outros de pesar e pranto, mas todos experimentados e tudo apreendido, e esse “quase” não faz diferença no saldo; assim completa-se o ano, mais um!
Rotação e quase translação, e pra mim, retorno do único dos ofícios que tenho e que me possibilita: vivenciar o silencio orquestrado das matas, admirar todas as formas de vida, extrair a paz e refletir na subjeção dos seres.
Rotação e quase translação, e pra mim, musicar pensamentos, que poetizando tornam-se desejos, que traduzem-se em ideias, e finalmente, alguns destes sonhos, materializaram.
Rotação e quase translação, e pra mim, ter saúde, praticar saúde, consumir saúde, brindar saúde. Viva a saúde! Gozo de saúde e descobri que pode-se ficar sem um tanto e mais um pouco de tudo, mas não sem saúde!
Rotação e quase translação, e pra mim, todo tipo de carinho, mesmo os mais cibernéticos que recebi e dei, é o cativar alma, mente, coração, é o doar-se sem cobrança e o receber sem esquecimento. Gratidão & gratidão!
Mais um verão e mais uma primavera, e pra mim, sentindo o tempo passar, vendo meus amados Rauan & Raine crescerem literalmente em tudo.
Mais um verão e mais uma primavera, e pra mim, sentindo o tempo assoprar meus pais tão amados, e eu aspirando eles pra mais perto de mim.
Mais um verão e mais uma primavera, e pra mim, sentindo meu irmão, meu amigo, minha cunhada, minha irmã.
Mais um verão e mais uma primavera, e pra mim, sentindo meus amigos, alguns destes íntimos e de tão íntimos fazem minha família mais completa.
E outro outono, mais uma primavera minha!
E outro outono, mais adubo à minha primavera!
E outro outono, descubro coleções de vícios da minha vida.
E outro outono, conheço o mistério das perdas, que não é nenhum mistério, é arte.
Porque no inverno, sob o edredom, pensamentos quentes, gentes quentes, vinho (não quente) e café (logicamente quente) dá preguiça de deixar de viver.

Porque no verão, no seu auge, eu, latino-americana encerro 2014 e saúdo 2015 com meu saldo em aberto na busca do essencial, sempre!

13 outubro 2014

Cor: Rosa, Tonalidade: Toque

Estava resistindo escrever este! Porque ainda dói tua perda, porque ainda é sofrido lembrar a agonia dos últimos instantes, porque quando bate à saudade, ela lateja ritmada com a pulsação acelerada.
Resisti e não consegui manter a resistência. E resolvi exercitar a resiliência!
Este mês cor de rosa, choque-pink-bebê, com todas nuances das diversas tonalidades da cor rosa, vem em tom maior à campanha mundial do combate ao câncer de mamas, vem em tom alarde lembrar TodAs do toque, do apalpar, do se conhecer e se cuidar.
Rotineiramente mantenho cuidados preventivos, mas minha avó, a Senhora do texto, não o fez.
Tímida, ressabiada e com alguns conceitos deixou, sem querer, sem a menos saber, a moléstia maligna tornar agonizantes seus últimos dias.
Esta Senhora que tanto vibrava com os meus feitos era uma orquiVófila, semeadora de ervas, curadora das plantas.
Seu translúcido par de olhos azuis irradiava canteiros cheio de cheiros, sabores e segredos medicinais.
Usava lenços na cabeça; viajava bastante; amava os bichos!
- Vó Lucila -- assim eu a chamava!
Com pesar lembro-me do teu último suspiro, mas com infinita alegria vejo refletida em mim, as heranças herdadas observando teus prazeres e passa tempo.
Pude aprender “planta(r)” desde a semeadura; broto, crescimento, polinização, flor e às vezes fruto, azedo ou doce, não importava, porque o grande “tom” era colher.
Hoje, com uma leitura de mundo “modestamente e mediocremente” esclarecida, vejo que tudo no dia-a-dia gira em torno desta panacéia: “A Semeadura; regar; adubar; cultivar. E do broto, ainda cuidados requer para crescer, polinizar e doar flores e frutos. Os frutos, alguns são azedos, porque é preciso alcalinizar temperamentos e alguns doces porque é preciso sorrir pra vida”.
Alcalinizando a acidez desta moléstia, com doces toques de cuidado e com tom cor de rosa choque, pink, fluorescente, forças e coragem à todas as mulheres e aos seus, que enfrentam esta fase.
Com Amor & Carinho, Eterna gratidão,
A ti!
Teu nome: Lucila!


18 setembro 2014

Equinócio com o planeta!

Se por um instante pararmos para refletir sobre o viés ambiental momentâneo que vivemos; a escassez de água, com possível racionamento nos próximos meses, e a baixa umidade do ar – ar seco; entenderemos como o meio ambiente é mais que um conceito ativista, é uma teia inerente a todos os seres vivos do planeta.
Um exemplo atual da inter-relação e seus reflexos, é o aumento de doenças respiratórias nesses meses -- típico de estiagem, que por conta da falta de chuvas de verão, neste ano potencializaram.
Os fenômenos ambientais naturais (inversão térmica, baixa umidade do ar e outros) que ocorrem, aumentam mais que o natural, devido os aspectos – emissões de poluentes na atmosfera e seus impactos.
Individualmente, contribuímos significativamente com a poluição do ar, quando usamos os veículos automotores, fonte de poluição móvel.
Sabemos que com a correria do dia-a-dia, o fácil e confortável “ir e vir” com os veículos automotores individuais, (ops...um parêntese aqui -- depende do dia e da hora, não tão fácil; o congestionamento de trânsito tá punk!), e a carência de políticas públicas de mobilidade urbana coletiva, só aumenta a necessidade desse tipo de transporte individual.
Mas estas questões precisam de uma equação, onde o resultado seja redução nas emissões atmosféricas, equalizando melhoria ambiental, qualidade de vida e, consequentemente, saúde pública.
Nesta segunda-feira próxima, dia 22 de setembro, antecedendo o início da primavera, 23, e após o dia da árvore, 21, é mundialmente estendida a campanha do “Dia Sem Carro”, onde a comunidade, de diversos países, é incentivada a refletir sobre o uso contínuo ou desnecessário do veículo de passeio "individualmente”, a explorar outros meios de transporte, preferencialmente os coletivos ou não poluentes, e a programar as tais caronas solidárias.
Este aqui é um convite a todos, que se possível, se organizem e adiram esta campanha de alguma forma!

Sei que não é tarefa fácil, também vou tentar, ao menos esse dia, equinócio da primavera, não usar meu RENAVAM!

24 agosto 2014

Da inovação à propaganda!

Começo confessando que não sou expertise no assunto política; tenho aspirações de ativista ambiental.
Hoje, entendendo um pouco sobre política pública; ferramenta que garantirá a manutenção da qualidade de vida aos que ainda estão por vir, mesmo em um alicerce fundado pelo domínio barbárie à natureza, por feudos e pseudo-feudos contemporâneos aos menos favorecidos e, a avassaladora engrenagem de um mundo altamente tecnológico, consumista de valoração a matéria; logo me vem à mente às palavras inovação, audácia!
E percebo que a ausência de líderes com estas características é estridente.
Parece-me que pereceram organicamente com Nelson Mandela as inspirações de líderes, que localmente, individualmente, deveriam ter a missão de romper quaisquer os “apartheids”, construindo o novo.
Ou, ao menos, reformulando!
E, se tratando de reformas, há uma lista considerável no assunto política.
Elenco nesta lista, a descontinuidade das re-eleições. - - O mandato deveria ser único, talvez em um tempo um pouco maior -, acho que com inversões de poderes a democracia seria fortalecida.
Também, de alguma forma, que cargos chavões não fossem sucateados entre coligações partidárias, onde o ilustre nomeado fosse conhecedor do tema.
Ficha limpa, prestação de contas e ética, nem precisa reiterar maior seriedade e atuação plena, indiscriminada do poder judiciário.
São vários os fragmentos sobre o assunto, e tratando-se da amplitude na esfera, vem a calhar um pensamento: - “mudanças significativas, que realmente farão o diferencial garantindo o bem à coletividade, somente serão possíveis quando o exercício da cidadania for aplicado no “quintal da casa”, ou seja, nas instituições bairristas, movimentos de classes e entidades das cidades. Porque é nestes núcleos que há a possibilidade de se conceber líderes que traduzirão a “neurolinguística” de seus conterrâneos”.
É entre estes, que a proximidade estreita o compromisso de cumprimento daquilo pleiteado e firmado.
Por isso os candidatos que representam o município ou a região, devem ser conhecidos pessoalmente: serem ouvidos e ouvir os anseios! Disponibilizando seus contatos, para o acompanhamento das ações e compromissos, antes e depois.
Eu ainda quero conhecer propostas inovadoras e audaciosas! Destaco no texto a temática propaganda!
Porque chega essa época, a campanha eleitoral invade agressivamente as ruas, importunando a visão da paisagem urbana.
Em uma única avenida, um único candidato, em poucos metros coloca mais de dez placas com sua imagem e número, num canteiro central, área verde. Um ato frio e calculista!
Não faz referência nenhuma de seus propósitos, compromissos ou seus contatos.
Poluição visual na cidade! Cidade que tem lei específica de propaganda para comércios e afins, e não é respeitada em sua essência (poluição visual) pelo candidato, que em placas com foto e número eleitoral, quer convencer que é a melhor opção para representar o cidadão e a cidade.




10 fevereiro 2014

A Água...Como Ela É!!!

Por vezes a nomenclatura do planeta, popularmente conhecido como planeta “Terra”, tem sido substituída por planeta “Água”.
Título mais apropriado, já que a constituição de 2/3 Deste é água.
Entretanto esta água tida como abundante e infinita, há tempos vem sido desmistificada, gotejando uma verdade inconveniente: este recurso essencial para a manutenção da vida no planeta é finito.
Prova vivida disso, é este ciclo de verão 2013-2014! Verão atípico: seco e historicamente com altas temperaturas de derreter calotas polares.
Recorde de 80 anos, vivido por poucos e surpreendendo muitos.
No município de Jundiaí, em um tempo recente, tinha-se uma propaganda que drenava aos quatro cantos da cidade: “conforto hídrico”. Esta, surrealista caiu por “água” ou por falta de.
A cidade com atributos ambientais sofre como as cidades da região por falta de chuvas e por não ter uma reserva hídrica suficiente para o aumento populacional dos últimos anos.
Inserida na bacia hidrográfica do PCJ – Piracicaba, Capivari e Jundiaí, a Unidade de
Gerenciamento de Recursos Hídricos de número 05 – UGRHI revela a tona que diante da estiagem histórica, o Sistema Cantareira que pertence à outra bacia hidrográfica (fornece 60% de água a RMSP – Região Metropolitana de São Paulo) pode não mais ofertar água.
E por que isso deve nos preocupar?
Porque uma alíquota significativa de nossa água represada no Parque da Cidade vem do Rio Atibaia, rio que pertence ao Sistema Cantareira.
Porque nosso manancial: Rio Jundiaí Mirim, não supre a demanda.
Porque a disputa por água já se iniciou em nossa região levando o governo do Estado a criar um comitê anticrise em parceria com o governo federal – ANA (Agência Nacional das Águas).
Porque o racionamento de água já foi decretado para alguns dos municípios vizinhos.
Porque não chove, e sem chuvas, é impossível recarregar os lençóis freáticos e abastecer nossos rios.
Porque ainda há pessoas que desperdiçam água, como que esta estivesse brotando do céu em sua normalidade.
Porque a DAE – empresa mista que gerencia a distribuição de água já anunciou que em 15 dias teremos racionamento de água.
Agora, está mais do que na hora de fecharmos as torneiras, abrindo a mente para mudanças...
Racionalizar o uso da água;
Conservar a mesma através de ações de renaturalização dos corpos d’água, permeabilidade do solo, promovendo a recarga dos lençóis freáticos;
Captação e uso das águas pluviais;
Reuso de água;
Que este verão intenso e seco seja a gota d’água em aviso, da necessidade urgente em preservar o diamante líquido que nos resta.