Eco Ação

Em seu extenso territórrio, o Japi é considerado Santuário – Patrimônio, possui protocolos legais de preservação em todas as esferas, desde os municipais (municípios que o Japi se insere – Jundiaí, Cabreúva, Pirapora do Bom Jesus e Cajamar), estadual (APA Cajamar, Cabreúva e Jundiaí, e CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), federal (Mata Atlântica, Sistema de Unidades de Conservação e Área de Preservação Permanente) e internacional (Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo).
Sua importância sublime foi referendada com esse ato internacional da ONU, decretando-a patrimônio da humanidade.
Mesmo com todas estas designações, infelizmente a luta para manter o Japi VIVO é árdua com entraves e enclaves, que objetiva a continuidade dos serviços ambientais fornecidos à coletividade não somente no presente, mas para as futuras gerações que ainda estão por vir.
Algumas ações contribuem para este ideal, como as pesquisas científicas, educação ambiental em todas as vertentes, políticas de desenvolvimento sustentável, gestão aplicada, monitoramento ambiental, plano de manejo, entre outras que podemos e devemos fazer, ou exigir dos poderes públicos.
Não podemos mais permitir o flagelo ao Japi! As atividades humanas – ações antrópicas, que interferem e impactam o meio, devem cessar, serem denunciadas e renunciadas.
Atentemos para estas ações; desvios e intervenções de cursos d’água, edificações irregulares, parcelamento do solo, uso das estradas para atividades altamente degradáveis, abandono de animais domésticos, despejos de entulho e lixo, prática de caça, prática de cultos religiosos, ateamento de fogo, desmatamento, atividades com grau intenso de som e outras.

DENUNCIE !! O JAPI AGRADECE E AS FUTURAS GERAÇÕES TAMBÉM!!




11 novembro 2009

Vaga-lumes

Após um “breve” recesso, eis que aqui retorno, iluminada, abrilhantada e um tanto saudosista, com as VAGAs lembranças de infância, dos primeiros LUMES marcantes com a natureza.
Vivências de criança bordejam em carrosséis, vagando a realidade, lume da essência serena e prumo da espontaneidade.
Eu & Meu Irmão Sandro brincriamos muito!!! Saudades destes tempos, que hoje revivo na prisma de Tia & Sobrinhos.
Andarolando em uma destas noites quentes na franja da Serra do Japi, tinha a lua cheia, holofote da estrada que iluminava meus passos, vaga-lumes fosforescentes, candeeiros das bordas das matas e dos meus pensamentos.
Nesta andança fui conduzida as saudosas fases já vividas, que resgataram no arqui(vi)vo, os tempos que podíamos avistar miríade de pirilampos, em plena área urbana de Jundiaí.
Isto está bem vivo em mim, mas não mais na cidade!
Brincávamos com os vaga-lumes, pelo fascínio e curiosidade da bioiluminescência destes insetos.
O encantamento de tomar com as mãos um ser pequenino que emiti luz era a sensação de desvendar os mistérios da natureza.
E quando o feito, descobríamos um pouco mais de luz e de beleza na vida.
Hoje não os vejo mais aonde ontem os via, somente nas áreas do Japi e/ou do Horto Florestal podemos admirá-los.
Jundiaí de ontem não é a mesma de hoje, nem poderia, a cidade não para, a cidade cresce, talvez seja assim mesmo o rumo, talvez este não seja a vereda, mas enfim precisamos nos atentar com o crescimento e desenvolvimento que queremos pra nossa cidade.
E graças aos Piralampos & Lamparinas podemos iluminar nossas idéias.


14 comentários:

  1. No equilíbrio dos passos, lá e cá, entre saudades e perspectivas, construímos caminhos. E quando esse lado silvestre fala mais alto, o prazer de percorrer estas linhas é como um mergulho no riacho em dia de verão: pura refrescância!
    Bjo

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  2. É refrescante mesmo, em plena sauna (limite da saudades e perspectivas).

    Mergulhemos neste riacho de água cristalina, de corpo e alma, mente e coração.

    Obrigada André, sua visita é semrpe bem vinda.

    Ecobeijos

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  3. Olá Paty! Recordar é viver, já disse alguém...E recordar as boas lembranças, aquelas mais puras da nossa infância, dá ainda mais prazer. É impossível esquecer do natural e do espontâneo. E como JND, todas crescem e tudo se transforma. Sou sincero, tenho medo e não gosto de pensar nisso... Parabéns pela bela reflexão. Grande abraço!

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  4. Olá Paty,lindo lindo texto seu,em Manaus,na época de infancia minha,vaga lumes,foram as luzes da liberdade de infancia minha,em profusão,na época,experiencia inenarravel foi!

    bzu mãos suas!
    minina amada miga, das matas e florestas!

    Viva vida!

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  5. Saudades tb. é uma coisa boa de sentir! Adorei o texto. já estava com saudades de voce tambem...
    será que conseguiremos nos ver antes do ano acabar?
    bj

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  6. Paty! Coisa boa estas sensações em lembranças...
    Eu quando uma vez deixei a porta aberta aqui em casa a noite, já tive o prazer de encontrar um vaga-lume bem próximo da janela, acho que tentando entrar no escurinho da sala. Ao redor das casas e nas ruas, a luminosidade é grande e fica muito difícil enxergá-los não é mesmo?
    Sonho que o Japi e tantos outros resquícios da natureza continuem a sobreviver e nos presentear com estes momentos de puro e simples prazer.
    Um grande beijo pra você, especialmente iluminado de saudades!
    Pri

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  7. Pirilampos estão esses posts luminosos, que pulsam na natureza e nos presenteiam com lembranças Iluminadas.
    Quando vi estes pequeninos pela primeira vez foi no sitio da Tia Vera,nos contaram que eram pequenos anões e suas lanternase ficamos extasiados e com essa idéia! Depois evoluimos para caças entomológicas noturnas rsrsr e então anões acabavam aprisionados em potes de maionese até que soltavamos todos de uma vez e ficávamos observando.Até hoje fico deslumbrado com a capacidade destes pequeninos!


    Pulse sempre!
    Viva sempre!

    M

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  8. Oi, Haroldo, obrigada pela visita!!! Recordar é viver de novo, tudo de novo, por isso recordemos e resgatemos a boas - vagas e lumes.

    Ecoabraços
    Paty

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  9. Ricardo, obrigada!!!

    É um enorme prazer receber visitas de alguém q brilha como os vaga-lumes.

    Parabéns pra vc, fiquei encantada com sua linda história, verdadeiro herói, como o amigo André, registrou.

    Grande abraço
    Paty

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  10. Oi, Santinha!!

    Saudades é o amor que fica em nós neh! Por isso é bom demais sentir, sempre!!!
    Saudades tb sua!! Vem pra cá... combinamos com a amiga Pri este encontro mais que precioso.

    Grande beijo
    Paty

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  11. Oiee Amiga Pri, saudades tb! Obrigada pelo coment iluminadíssimo!!

    Que os lumes vivam sempre!

    Grande beijos
    Paty

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  12. Oiee Mauro, eles são mágicos, a natueza é mágica!!

    Obrigada pelo carinho, pulsar e viver é nossa sina.

    Grande abraço
    Paty

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  13. Salve Salerosa Orquídea do Japi,
    Já não mais existem vagalumes nas poucas matas que vejo por aquí. Em compensação, percebo vinda dos lados do Japi, uma imensa luz trazendo esperança à Flora e Fauna do nosso rincão.
    Paty, você émana esta luz e apesar de saudosa dos velhos tempos, não cansa de brilhar e pulsar energia para lutar por uma causa verdadeira.
    Nas noites em que a lua vai descansar, percebo os zilhões de pirilampos espalhados pelo nosso rincão, mostrando aos homens de bem como é doce o sabor da Natureza em festa.
    Beijos, com saudades.

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  14. Kyria Kerida, salve, salve!

    Obrigada pelo carinho traçado nas linhas escritas.
    Essa festa é um banquete, que só os sinceros que desejam profundo, conquistam o mundo.

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