A semana que passou, iniciou-se com repercussão nacional. Nos holofotes da mídia, o protagonista era um filhote macho de onça parda ou sussuarana, animal do topo da cadeia alimentar, espécie que habita o Japi.
Seus rastros registraram o alarde e desespero e sem pestanejar, agindo por impulso de sobrevivência, adentrou em uma das malhas viárias que corta a franja do Japi, a Rodovia Anhanguera.
Por algum motivo, este felino, espécie territorialista, necessitava abandonar uma área para ocupar outra, desbravar novos horizontes, só não contava com as barreiras físicas e os incontáveis veículos que trafega em uma das maiores e mais movimentadas estradas de rodagem.
Arriscou e o inevitável, um provável atropelamento, sucedeu. Sim, o bichano foi atropelado, felizmente e, Graças a DEUS e a Associação Mata Ciliar – www.mataciliar.ogr.br, passa bem, desejando ser reintroduzido em seu nicho, sua vida.
Junto com essa necessidade e ousadia, trouxe consigo a evidência estampada em suas patas e uma súplica de aflição em seu olhar aguçado, dos vilões do Japi.
A expansão demográfica ao pé da Serra e a ausência de corredores ecológicos de conexões ambientais.
A localização do Japi entre as regiões metropolitanas de São Paulo e Campinas deflagra as emboscadas ardilosas das selvas de pedras e suas infiltrações de consumo de recursos naturais, naturalmente caminhando para o mundo cinza.
Por outro lado, o Japi mancha esverdeada ilhada entre os cinzas que margeiam, trata de sustentar seu ecossistema, que aos poucos, ou mais rápido que desejamos, perde espaço e se restringe cada vez mais.
Esta problemática grande e grave carece de resolução prática, pois a teoria se resume em planejamento territorial com responsabilidade social, seguindo criteriosamente um plano diretor que respalde os atributos ambientais, compensando e/ou mitigando impactos que surgirão mediante as necessidades, desenhando um modelo de desenvolvimento e crescimento da cidade, alinhado com a sustentabilidade. Obrigação dos gestores municipais a implementação, e dos munícipes a participação e o acompanhamento das tramitações.
Quanto aos empreendedores, estes deveriam reverter uma porcentagem de seus lucros para as áreas ambientais e sociais, do município que os acolhe.
“Se” tudo isso existissem em Jundiaí, certamente teríamos um Plano Diretor eficiente contemplando Corredores Ecológicos, áreas com funções ambientais de conexões, para que este lindo felino, e outros animais, tivessem passagens verdes e ilimitadas - green card, suprindo suas necessidades em outras áreas.
A ausência de Corredores Ecológicos compromete biologicamente a reprodução e a variabilidade genética das espécies, sem contar o confinamento na área e os inúmeros acidentes que ocorrem com animais.
É bom ter os pés no chão e a cabeça nas estrelas, devanear!
“Era uma vez uma cidade entre selvas de pedras, que em sua face sul, resguardava uma selva verde com extenso território, esta ilha verde possuía uma grande biodiversidade. A manutenção da sobrevivência desta floresta era proveniente da influência de maciços florestais do Horto Florestal – área rural da cidade e maciços de outras Serras, todos conectados por corredores ecológicos de passagem, compondo um mosaico de vida, e em conjunto, se sustentavam e mantinham-se em pé”.
Seus rastros registraram o alarde e desespero e sem pestanejar, agindo por impulso de sobrevivência, adentrou em uma das malhas viárias que corta a franja do Japi, a Rodovia Anhanguera.
Por algum motivo, este felino, espécie territorialista, necessitava abandonar uma área para ocupar outra, desbravar novos horizontes, só não contava com as barreiras físicas e os incontáveis veículos que trafega em uma das maiores e mais movimentadas estradas de rodagem.
Arriscou e o inevitável, um provável atropelamento, sucedeu. Sim, o bichano foi atropelado, felizmente e, Graças a DEUS e a Associação Mata Ciliar – www.mataciliar.ogr.br, passa bem, desejando ser reintroduzido em seu nicho, sua vida.
Junto com essa necessidade e ousadia, trouxe consigo a evidência estampada em suas patas e uma súplica de aflição em seu olhar aguçado, dos vilões do Japi.
A expansão demográfica ao pé da Serra e a ausência de corredores ecológicos de conexões ambientais.
A localização do Japi entre as regiões metropolitanas de São Paulo e Campinas deflagra as emboscadas ardilosas das selvas de pedras e suas infiltrações de consumo de recursos naturais, naturalmente caminhando para o mundo cinza.
Por outro lado, o Japi mancha esverdeada ilhada entre os cinzas que margeiam, trata de sustentar seu ecossistema, que aos poucos, ou mais rápido que desejamos, perde espaço e se restringe cada vez mais.
Esta problemática grande e grave carece de resolução prática, pois a teoria se resume em planejamento territorial com responsabilidade social, seguindo criteriosamente um plano diretor que respalde os atributos ambientais, compensando e/ou mitigando impactos que surgirão mediante as necessidades, desenhando um modelo de desenvolvimento e crescimento da cidade, alinhado com a sustentabilidade. Obrigação dos gestores municipais a implementação, e dos munícipes a participação e o acompanhamento das tramitações.
Quanto aos empreendedores, estes deveriam reverter uma porcentagem de seus lucros para as áreas ambientais e sociais, do município que os acolhe.
“Se” tudo isso existissem em Jundiaí, certamente teríamos um Plano Diretor eficiente contemplando Corredores Ecológicos, áreas com funções ambientais de conexões, para que este lindo felino, e outros animais, tivessem passagens verdes e ilimitadas - green card, suprindo suas necessidades em outras áreas.
A ausência de Corredores Ecológicos compromete biologicamente a reprodução e a variabilidade genética das espécies, sem contar o confinamento na área e os inúmeros acidentes que ocorrem com animais.
É bom ter os pés no chão e a cabeça nas estrelas, devanear!
“Era uma vez uma cidade entre selvas de pedras, que em sua face sul, resguardava uma selva verde com extenso território, esta ilha verde possuía uma grande biodiversidade. A manutenção da sobrevivência desta floresta era proveniente da influência de maciços florestais do Horto Florestal – área rural da cidade e maciços de outras Serras, todos conectados por corredores ecológicos de passagem, compondo um mosaico de vida, e em conjunto, se sustentavam e mantinham-se em pé”.
É assim que encerro esta pequena fábula dos Nossos Sonhos e dos Sonhos dos bichos.
Aproveito este, para divulgar a ONG Associação Mata Ciliar, que carece de recursos e desempenha um lindíssimo e importante trabalho. Visitem e ajudem esta entidade comprometida com a vida.
Saudações Japienses
Olá Salerosa:
ResponderExcluirOráculo seu,a vida em forma natureza,das matas nossas,me eleva e sensibiliza,pois manauara sou,em Manaus nascido e a infancia,forte e sofrida,mas intensamente vivida,como Peri espiritualmente assumido,por vida minha no Amazonas sorvida,aqui no Rio de Janeiro a família chegou,e ahhh!mestre sou da Atlantica Mata,onde sapinhos de amarela mostarda,toco e maravilhado fico,borboletas mil,insetos ,como o Louva Deus,o Bicho Pau,besouros em jóias formas,como se fossem,frutos e árvores,do mundo todo,na floresta da Tijuca,andarilho e a Deus Graças dou,com mantra meu pessoal,HUHUUUUUUUUUUU!
VIVER TUDO É!
VIVA A VIDA!
Ricardo, viver não existir, e ai que está a diferença!
ResponderExcluirBela trajetória, obrigada pela visita - VIVEMOS A VIDA, VIVER TUDO É, É TUDO VIVER!
Saudações Japienses.
Patrícia.
Um bicho tão nobre como esse, atormentado por mudanças provocadas pelo homem. Imagine quantos casos desse ocorre em todo Brasil?
ResponderExcluirOla, Edson!! Muitos, muitos e muitos casos de atropelamento e morte nas BRs do Brasil.
ResponderExcluirPor isso, contemplar corredores ecológicos e obras de engenharia para as passagens dos bichanos.
Ecoabraços.
Oi Patricia, adorei da sua visita....tenho que melhorar muito o blog....adoro o seu...vou chegar lá tbém rsrsrsrsr.
ResponderExcluirGde Beijo
Fabiana Mayr
Boa tarde!!
ResponderExcluirSalerosa, você já conhece o "Cidade Democrática"??
É uma grande oportunidade de gerar discussão e MOBILIZAÇÃO para temas ligados a nossa Serra!
Já tem um problema sobre isso lá!
http://cidadedemocratica.org.br/
Patrícia tenho observado suas ações em benefício da vida, da natureza e por um bem viver, fico encantado e espero de continue com a mesma garra, parabéns e obrigado pela oportunidade
ResponderExcluirAbraço grande!
Paty, vamos sonhar juntas e cada vez mais, mobilizar novas cabeças para esta tarefa dos corredores ecológicos. Sei que nada sei, mas não custa nada tentar sensibilizar mais pessoas como você faz tão bem neste espaço iluminado de informações e poesia. Conte sempre comigo viu!
ResponderExcluirAh, antes do post com fotos e tudo mais, quero agradecê-la novamente pela oportunidade de pisar no solo mais do que sagrado desta serra que nos circunda, reservando novas possibilidades de pensar este modelo rachado de civilização.
Um grande ecoabraço e saudações japienses!
Oi Fá, vai sim!!! O bloguito vai evoluindo. Obrigada e apareça sempre.
ResponderExcluirEcobeijos.
Ola, Henrique! Conheço superficialmente o "cidade democrática". Farei uma visita para conhecer.
ResponderExcluirObrigada por seu contato.
Grande abraço.
Patrícia.
Oi Eduardo, obrigada por suas visitas e pelos incentivos.
ResponderExcluirO bem viver é a essência que nós queremos ressaltar em nossas vidas e solidificar cada vez mais.
Grande abraço
Vamos sonhar e realizar juntas, aquilo que cremos, amiga da Floresta, Pri!
ResponderExcluirVc sabe o melhor, conhece a essência das coisas e isso é um conhecimento incalculavel, por isso pode mobilizar e fazer os sonhos se materializarem.
Ahhh! vc é danada, tem um olho bom (apurado) na mata. Aquele besouro q vc achou é um achado!!!
Espero que vcs tenham curtido mesmo, eu amei!!!
Nos falamos, grande beijos!
Paty
Ola amiga
ResponderExcluirEstou acompanhando sua luta viu! Agradeço muito por estar cuidando desse cantinho tão especial e tão próximo às grandes cidades que com certeza deve redobrar sua atenção e cuidados.
Tenho recebido noticias suas através do Chico e sei que esta bem.
Saudades e que Deus continue iluminando seu coração.
bjk
Oi Santinha! Bom saber que tenho uma trupe e que vc faz parte.
ResponderExcluirEstou bem sim! E tenho tido notícias sua pela mesma fonte, Chico.
Saudades tb!
Grande beijo