Eco Ação

Em seu extenso territórrio, o Japi é considerado Santuário – Patrimônio, possui protocolos legais de preservação em todas as esferas, desde os municipais (municípios que o Japi se insere – Jundiaí, Cabreúva, Pirapora do Bom Jesus e Cajamar), estadual (APA Cajamar, Cabreúva e Jundiaí, e CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), federal (Mata Atlântica, Sistema de Unidades de Conservação e Área de Preservação Permanente) e internacional (Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo).
Sua importância sublime foi referendada com esse ato internacional da ONU, decretando-a patrimônio da humanidade.
Mesmo com todas estas designações, infelizmente a luta para manter o Japi VIVO é árdua com entraves e enclaves, que objetiva a continuidade dos serviços ambientais fornecidos à coletividade não somente no presente, mas para as futuras gerações que ainda estão por vir.
Algumas ações contribuem para este ideal, como as pesquisas científicas, educação ambiental em todas as vertentes, políticas de desenvolvimento sustentável, gestão aplicada, monitoramento ambiental, plano de manejo, entre outras que podemos e devemos fazer, ou exigir dos poderes públicos.
Não podemos mais permitir o flagelo ao Japi! As atividades humanas – ações antrópicas, que interferem e impactam o meio, devem cessar, serem denunciadas e renunciadas.
Atentemos para estas ações; desvios e intervenções de cursos d’água, edificações irregulares, parcelamento do solo, uso das estradas para atividades altamente degradáveis, abandono de animais domésticos, despejos de entulho e lixo, prática de caça, prática de cultos religiosos, ateamento de fogo, desmatamento, atividades com grau intenso de som e outras.

DENUNCIE !! O JAPI AGRADECE E AS FUTURAS GERAÇÕES TAMBÉM!!




22 junho 2009

Forte Japi

Vibrando em ansiedade e borbulhando a curiosidade, passo por guaritas, barreiras físicas que atenuam (ou pelo menos deveriam) os desfeitos no Japi. Zigue-zague-andando em porções de terras, cuja herança das degradações está interligada a valores venais, o ponto da encruzilhada entre a preservação ou não, um outro ponto aponta a fragilidade do "Forte Japi".
Amostrado à céu livre, fenômenos que naturalmente e vagarosamente podem vir a ocorrer, como um deslizamento de solo por exemplo, foi constatado ao vivo e a cores um destes, evidenciando a fragilidade do território e admoestando raciocínios sobre a ansiedade gananciosa que usufrui mais do que deveria, acelerando os processos naturais e induzindo as possibilidades a se materializarem em berrantes impactos ambientais.

O Forte Japi é vigoroso, mas ao mesmo tempo frágil, principalmente quando não sustentado, desmoronando seu impetuoso solo, levando de grão - solo à árvores, tudo pela frente.
Diante desta circunstância, mais do que prova do resultado negativo da equação: uso inadequado = degradação, registro aqui que houve um vultuoso e extenso desmoronamento na região oeste, dentro de um loteamento equivocado e instalado em um dos topos do Forte Japi.

Um minuto de silêncio...

Seguindo em frente, outras visões, desta vez, agraciadas pelo belo, inspiram gentilezas e pairam na atmosfera presente: é a vida acontecendo naquele exato momento ao redor e sempre!

Em um túnel de teto azul timbrado, rebordado em suas laterais com árvores, estas abastecidas de insetos, servem ao deleite, os pássaros, provendo gentilezas alimentares.

Convite para um vôo suave e observador que plaina de galho em galho.

Seus ilustres convidados abrem as asas de nossa imaginação, e o desejo artístico da pintura em tela digital, fragmenta luz que traduz em imagem os traços de pássaros. Este provavelmente da família do sanhaço.

Todos os movimentos controlados, até mesmo a respiração, para não incomodar e/ou amedrontar este banquete ao som da avifauna tão presente no Forte Japi.

Depois de inúmeros clicks, caminho ao topo sobre cascalhos, vôo ao infinito próximo, que de tão próximo, ponho-me em estado de admiração, inflando de essência... (tropeço em mim, desperto-me em pensamento, subo no alto e visto sentimentos, despindo segredos)... continuo a apreciar o contorno da montanha, que expõem sua bibliografia em paredões.


O destaque referencial é para as avultosas palmeiras que deslumbradamente diferencio facilmente noutro lado, outro ponto.
As palmeiras, espécies nativas e ao mesmo tempo exóticas, origina contos... sinônimo de querer saber mais!

4 comentários:

  1. Paty, tão forte e tão delicado ao mesmo tempo, a nossa Japi tão amada nos dá provas de que precisa de olhares atentos como o seu para continuar sua sina. E quanto a nós? Tentativas de conscientização parecem não surtir mais efeitos, mas devemos seguir, assim como em uma trilha que não sabemos o que esperar pela frente.
    Um grande abraço querida, fique com Deus!

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  2. Salve Salerosa Orquídea do Japi,
    estou aflita, consternada com o desleixo das autoridades governamentais. A imagem do desmoronamento entristece mas não abate pois mesmo com estes pesares a natureza em sua constante festa nos ensina a amar quando mostra bem ao lado a continuação da beleza a florir, a cantar, a alimentar e enfeitar.
    Graciosa mata que nos acolhe, nos revitaliza com seu fluido nos deixando com a alma e o corpo novos, prontos para enfrentar as intempéries da vida.
    Como disse a querida Pri, as tentativas de conscientização parecem não surtir efeito mas não nos fazem desistir de nossos valores.
    Lembremos sempre que uma só pessoa faz a diferença pois é multiplicadora de idéias e convicções.
    Isto mesmo sensível e gentil moça bonita, continue com esta força tranquila, continue nesta luta, pois os ecos aflitos do Japi sempre ecoarão por este mundo de Deus. Beijos e abraços mineiros saudosos.

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  3. Oieee Amiga Pri! Nossa sina é se ensinar!!! Isso é a verdadeira essência! Quanto ao Japi, este forte ficará em pé, pois no resumo da ópera: estamos acelerando o nosso processo aqui na circuferência azul.

    Ecobeijos!!!

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  4. Ola Kerida Kyria!! Obrigada pelo carinho...

    Gostei:"Graciosa mata que nos acolhe, nos revitaliza com seu fluido nos deixando com a alma e o corpo novos, prontos para enfrentar as intempéries da vida."

    E esses beijos e abraços mineiros, bão demais!

    Ecobeijos Mineirinha

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