Vibrando em ansiedade e borbulhando a curiosidade, passo por guaritas, barreiras físicas que atenuam (ou pelo menos deveriam) os desfeitos no Japi. Zigue-zague-andando em porções de terras, cuja herança das degradações está interligada a valores venais, o ponto da encruzilhada entre a preservação ou não, um outro ponto aponta a fragilidade do "Forte Japi".
Amostrado à céu livre, fenômenos que naturalmente e vagarosamente podem vir a ocorrer, como um deslizamento de solo por exemplo, foi constatado ao vivo e a cores um destes, evidenciando a fragilidade do território e admoestando raciocínios sobre a ansiedade gananciosa que usufrui mais do que deveria, acelerando os processos naturais e induzindo as possibilidades a se materializarem em berrantes impactos ambientais.
O Forte Japi é vigoroso, mas ao mesmo tempo frágil, principalmente quando não sustentado, desmoronando seu impetuoso solo, levando de grão - solo à árvores, tudo pela frente.
Diante desta circunstância, mais do que prova do resultado negativo da equação: uso inadequado = degradação, registro aqui que houve um vultuoso e extenso desmoronamento na região oeste, dentro de um loteamento equivocado e instalado em um dos topos do Forte Japi.
Um minuto de silêncio...
Seguindo em frente, outras visões, desta vez, agraciadas pelo belo, inspiram gentilezas e pairam na atmosfera presente: é a vida acontecendo naquele exato momento ao redor e sempre!
Em um túnel de teto azul timbrado, rebordado em suas laterais com árvores, estas abastecidas de insetos, servem ao deleite, os pássaros, provendo gentilezas alimentares.
Convite para um vôo suave e observador que plaina de galho em galho.
Seus ilustres convidados abrem as asas de nossa imaginação, e o desejo artístico da pintura em tela digital, fragmenta luz que traduz em imagem os traços de pássaros. Este provavelmente da família do sanhaço.
Todos os movimentos controlados, até mesmo a respiração, para não incomodar e/ou amedrontar este banquete ao som da avifauna tão presente no Forte Japi.
Depois de inúmeros clicks, caminho ao topo sobre cascalhos, vôo ao infinito próximo, que de tão próximo, ponho-me em estado de admiração, inflando de essência... (tropeço em mim, desperto-me em pensamento, subo no alto e visto sentimentos, despindo segredos)... continuo a apreciar o contorno da montanha, que expõem sua bibliografia em paredões.
O destaque referencial é para as avultosas palmeiras que deslumbradamente diferencio facilmente noutro lado, outro ponto.
As palmeiras, espécies nativas e ao mesmo tempo exóticas, origina contos... sinônimo de querer saber mais!
Paty, tão forte e tão delicado ao mesmo tempo, a nossa Japi tão amada nos dá provas de que precisa de olhares atentos como o seu para continuar sua sina. E quanto a nós? Tentativas de conscientização parecem não surtir mais efeitos, mas devemos seguir, assim como em uma trilha que não sabemos o que esperar pela frente.
ResponderExcluirUm grande abraço querida, fique com Deus!
Salve Salerosa Orquídea do Japi,
ResponderExcluirestou aflita, consternada com o desleixo das autoridades governamentais. A imagem do desmoronamento entristece mas não abate pois mesmo com estes pesares a natureza em sua constante festa nos ensina a amar quando mostra bem ao lado a continuação da beleza a florir, a cantar, a alimentar e enfeitar.
Graciosa mata que nos acolhe, nos revitaliza com seu fluido nos deixando com a alma e o corpo novos, prontos para enfrentar as intempéries da vida.
Como disse a querida Pri, as tentativas de conscientização parecem não surtir efeito mas não nos fazem desistir de nossos valores.
Lembremos sempre que uma só pessoa faz a diferença pois é multiplicadora de idéias e convicções.
Isto mesmo sensível e gentil moça bonita, continue com esta força tranquila, continue nesta luta, pois os ecos aflitos do Japi sempre ecoarão por este mundo de Deus. Beijos e abraços mineiros saudosos.
Oieee Amiga Pri! Nossa sina é se ensinar!!! Isso é a verdadeira essência! Quanto ao Japi, este forte ficará em pé, pois no resumo da ópera: estamos acelerando o nosso processo aqui na circuferência azul.
ResponderExcluirEcobeijos!!!
Ola Kerida Kyria!! Obrigada pelo carinho...
ResponderExcluirGostei:"Graciosa mata que nos acolhe, nos revitaliza com seu fluido nos deixando com a alma e o corpo novos, prontos para enfrentar as intempéries da vida."
E esses beijos e abraços mineiros, bão demais!
Ecobeijos Mineirinha