Eco Ação

Em seu extenso territórrio, o Japi é considerado Santuário – Patrimônio, possui protocolos legais de preservação em todas as esferas, desde os municipais (municípios que o Japi se insere – Jundiaí, Cabreúva, Pirapora do Bom Jesus e Cajamar), estadual (APA Cajamar, Cabreúva e Jundiaí, e CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), federal (Mata Atlântica, Sistema de Unidades de Conservação e Área de Preservação Permanente) e internacional (Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo).
Sua importância sublime foi referendada com esse ato internacional da ONU, decretando-a patrimônio da humanidade.
Mesmo com todas estas designações, infelizmente a luta para manter o Japi VIVO é árdua com entraves e enclaves, que objetiva a continuidade dos serviços ambientais fornecidos à coletividade não somente no presente, mas para as futuras gerações que ainda estão por vir.
Algumas ações contribuem para este ideal, como as pesquisas científicas, educação ambiental em todas as vertentes, políticas de desenvolvimento sustentável, gestão aplicada, monitoramento ambiental, plano de manejo, entre outras que podemos e devemos fazer, ou exigir dos poderes públicos.
Não podemos mais permitir o flagelo ao Japi! As atividades humanas – ações antrópicas, que interferem e impactam o meio, devem cessar, serem denunciadas e renunciadas.
Atentemos para estas ações; desvios e intervenções de cursos d’água, edificações irregulares, parcelamento do solo, uso das estradas para atividades altamente degradáveis, abandono de animais domésticos, despejos de entulho e lixo, prática de caça, prática de cultos religiosos, ateamento de fogo, desmatamento, atividades com grau intenso de som e outras.

DENUNCIE !! O JAPI AGRADECE E AS FUTURAS GERAÇÕES TAMBÉM!!




29 abril 2013

Abriu Abril


Abriu-se o mês, e Abril foi recheado com datas-brindes.
Abriu-se e findando a primeira quinzena, no marco dia 15, foi o dia do ciclista.
E ser ciclista é pra todos; é prazeroso; é o abrir-se para a vida em equilíbrio sobre duas rodas; é a harmonia com espaço e tempo; é sentir o vento; basta abrir-se para o desafio e partir em um movimento cíclico da curtição de um pedal.
Seus benefícios são infindáveis! Como mensurar prazer, sentimentos, sensações? Não há fórmula ou receita, só abrindo, abrindo-se, vivendo e sentindo.
Mas, são abertos e sabidos os benefícios para a saúde física e mental da prática de um pedal!! Ops... de vários pedais!!
Sem contar, que abri-se a janela dos parâmetros ambientais de redução de emissões de poluentes e melhorias dos impactos nas pegadas individuais de cada qual que adere à bike como sistema de mobilidade.
No mesmo dia, abriu-se através de ato legal, o dia Nacional de Conservação do solo, para que se abra reflexões da importância e da degradação deste recurso natural.
- Sob os pés, nu ou forrageado, pedregoso ou afofado, arenoso ou argiloso, amarelo ou avermelhado, matéria-prima de tudo que nasce e respira, produto final do magma, das rochas, dos minerais, metamorfismo e intemperismo de milhões de anos atrás, 3.000 anos igual a 30 cm de chão a formar, tem-se muito a abrir e plantar.
Dia 19, dia do índio! De um povo que abriu muitas trilhas neste país, que já foi a grande massa e hoje estima-se que há 817 mil índios, o que corresponde somente cerca de 0,4% da população, segundo dados abertos do Censo 2010.
Dia 22, dia do planeta Terra. Este planeta azulzinho que tem aproximadamente, 5 bilhões de anos, passou por vários abril: eras glaciais, terremotos, maremotos e todo tipo de intemperismo; e hoje, ekos de todos os seres vivos, abertos ou não em suas faculdades mentais, precisa que a única espécie capaz de destruir sua própria casa, pare e pense rápido em como romper a engrenagem sistêmica e desequilibrada de mortificar os recursos naturais que o planeta abre, essenciais para a vida, que em sua maioria não são renováveis.
E por fim, sem intenções vaidosas, mas como marco para minha Mãe e para meu Pai, dia 25, nosso dia, dia em que eu abri a janela deste planeta e aqui estou aprendendo a ser ciclista, a cultivar a terra, a pisar com respeito no solo, a conhecer as etnias, as culturas e a diversidade, a ser uma e mais uma, somatizando e comemorando alguns abril.

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