Eco Ação

Em seu extenso territórrio, o Japi é considerado Santuário – Patrimônio, possui protocolos legais de preservação em todas as esferas, desde os municipais (municípios que o Japi se insere – Jundiaí, Cabreúva, Pirapora do Bom Jesus e Cajamar), estadual (APA Cajamar, Cabreúva e Jundiaí, e CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), federal (Mata Atlântica, Sistema de Unidades de Conservação e Área de Preservação Permanente) e internacional (Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo).
Sua importância sublime foi referendada com esse ato internacional da ONU, decretando-a patrimônio da humanidade.
Mesmo com todas estas designações, infelizmente a luta para manter o Japi VIVO é árdua com entraves e enclaves, que objetiva a continuidade dos serviços ambientais fornecidos à coletividade não somente no presente, mas para as futuras gerações que ainda estão por vir.
Algumas ações contribuem para este ideal, como as pesquisas científicas, educação ambiental em todas as vertentes, políticas de desenvolvimento sustentável, gestão aplicada, monitoramento ambiental, plano de manejo, entre outras que podemos e devemos fazer, ou exigir dos poderes públicos.
Não podemos mais permitir o flagelo ao Japi! As atividades humanas – ações antrópicas, que interferem e impactam o meio, devem cessar, serem denunciadas e renunciadas.
Atentemos para estas ações; desvios e intervenções de cursos d’água, edificações irregulares, parcelamento do solo, uso das estradas para atividades altamente degradáveis, abandono de animais domésticos, despejos de entulho e lixo, prática de caça, prática de cultos religiosos, ateamento de fogo, desmatamento, atividades com grau intenso de som e outras.

DENUNCIE !! O JAPI AGRADECE E AS FUTURAS GERAÇÕES TAMBÉM!!




31 janeiro 2010

Vida Ciclísta

Depois de dias acinzentados, eis que finalmente o azul funde-se ao infinito.

Na manhã ensolarada, há rastros das correntezas e estímulo em desfrutar o dia.

Em rotação ritmada: marchas, câmbio, catraca; pelos aclives, declives e curvas, direção traçada, poucos instantes, chega-se à zona rural de Jundiaí.

Em poucas pedalas o caminho da roça inicia e segue aromatizado pelo tempo; terra crua e molhada.

O fascínio pelo vento no rosto em cima de duas rodas silenciosas é apreciado por uma gama de ciclistas em Jundiaí, que tem a bike como companheira de aventuranças e de fácil mobilidade.

A satisfação inicia-se nos primeiros pedais, que apontam o destino. Porém, o percurso requer atenção e cautela.

Ao circular pelas paralelas, tangentes e transversais das ruas e avenidas, o ciclista e sua magrela perdem espaço para veículos motorizados conduzidos por motoristas má-educados e inconscientes.

As ciclovias que deveriam existir são promessas para um futuro, que ofusca a necessidade do presente, já que pedalar deixou de ser meramente um esporte.

É transporte, solução para o caótico trânsito das megalópoles e a redução significativa de emissões de poluentes, sem contar os benefícios físicos, mentais e emocionais que somente o suor de um pedal concede.

Cabe ao município implementar Ciclovias e Parques Lineares para o fomento multimodal de transporte, nutrindo outras modalidades de transporte coletivo e induzindo a prática ciclística para o bem da saúde e do planeta.

E a nós, praticar este prazeroso esporte, aderindo a deriva da vida ciclista.

12 comentários:

  1. Q máximo! tbm querooooooo!!!

    bjus boa semana !!!

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  2. Nossa amiga faz tanto tempo que não subo numa bike que acho já ter perdido o jeito.
    Mas deve ser uma delicia poder andar na Serra do Japi de bike heim!
    Adorei o poema e que bom seria a bicicleta se tornar uma opção de transporte para qualquer cidade do Brasil heim...
    bjk e linda semana!

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  3. A parte do belo texto, sempre bom lembrar a delícia que é pedalar. Hoje em dia então, nem se fale, por tudo que sabemos. Concordo plenamente com vc, aqui em jnd estamos literalmente a pé de ciclovias...Abraços!

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  4. Ei, moça menina do campo, pedalas e escreves com tamanha naturalidade que tuas linhas passaram e deixaram saudades... bjo!

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  5. Oi Taty! Eu tb quero sempre! É bom demais!

    Ecobeijos
    Paty

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  6. Santinha, perdeu nada, uma vez q aprendemos, nunca mais esquecemos!

    Então, na REBIO, onde trabalho, não se pode andar de bike. As visitações somente ocorrem a pé.

    Em Jundicity temos uma zona rural priveligiada para a prática de mountain bike. No Japi, fora da Reserba Biológica, no Horto Florestal e cidades adjacentes.

    É vero, é mto bom móvel-bike, algumas cidades aderiram o transporte, Iguape, por exemplo, outras deveriam aderir, São Paulo, Jundiaí.

    Obrigada Minha Linda, pela visita e coment.

    Beijo Grande
    Paty

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  7. Sim Haroldo, estamos a pé de ciclovias imaginárias! Q pena, a ausência de incentivo.

    Obrigada, pela carinhosa visita e vamos pedalando em sonhos e nas estradas.

    Grande abraço
    Paty

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  8. Uauuu, Moço Menino Mensageiro, são os rastros de carinho!

    Bjo Grande.
    Saudades tb.
    Paty

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  9. Menina tão verde e e rara, você como sempre nos inspirando a fazer e buscar as práticas saudáveis e certas, cobrando e lembrando responsabilidades, mas também alertando contra o conformismo. Digo como sempre que além de amiga, sou fã eterna!!! Passe por aqui para darmos uma pedaladinhas, ok??? Só não prometo subir a serra, pois outros motivos me impedem... rsrsrs

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  10. As duas rodam no sangue

    Qualquer distância
    Sem duas rodas
    O vento para
    O tempo tece

    Esperamos juntos
    Aquelas trilhas que
    Dentre as árvores
    Aparecem!!

    Parabéns pelo post Paty!!
    Pedalar só traz coisas boas para nós como indivíduos e sociedade.
    Força no pedal!!
    Abração

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  11. Pri, menina da floresta, saudades imensa!

    Vou passar e passear por ai, em breve! Prometo.

    Beijos Grande.

    Admiração mútua.

    Paty

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  12. Ola, Mauro! Força pra nós e pernas sempre.

    Falta o pedal juntos.

    Beijo Grande.
    Paty

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