Eco Ação

Em seu extenso territórrio, o Japi é considerado Santuário – Patrimônio, possui protocolos legais de preservação em todas as esferas, desde os municipais (municípios que o Japi se insere – Jundiaí, Cabreúva, Pirapora do Bom Jesus e Cajamar), estadual (APA Cajamar, Cabreúva e Jundiaí, e CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), federal (Mata Atlântica, Sistema de Unidades de Conservação e Área de Preservação Permanente) e internacional (Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo).
Sua importância sublime foi referendada com esse ato internacional da ONU, decretando-a patrimônio da humanidade.
Mesmo com todas estas designações, infelizmente a luta para manter o Japi VIVO é árdua com entraves e enclaves, que objetiva a continuidade dos serviços ambientais fornecidos à coletividade não somente no presente, mas para as futuras gerações que ainda estão por vir.
Algumas ações contribuem para este ideal, como as pesquisas científicas, educação ambiental em todas as vertentes, políticas de desenvolvimento sustentável, gestão aplicada, monitoramento ambiental, plano de manejo, entre outras que podemos e devemos fazer, ou exigir dos poderes públicos.
Não podemos mais permitir o flagelo ao Japi! As atividades humanas – ações antrópicas, que interferem e impactam o meio, devem cessar, serem denunciadas e renunciadas.
Atentemos para estas ações; desvios e intervenções de cursos d’água, edificações irregulares, parcelamento do solo, uso das estradas para atividades altamente degradáveis, abandono de animais domésticos, despejos de entulho e lixo, prática de caça, prática de cultos religiosos, ateamento de fogo, desmatamento, atividades com grau intenso de som e outras.

DENUNCIE !! O JAPI AGRADECE E AS FUTURAS GERAÇÕES TAMBÉM!!




17 fevereiro 2010

Lixo

Neste mundão, às vezes, sem eira e nem beira, atravessam-se portais... portões...portas...!
Será a consciência coexistindo? Ou a realidade nua e crua despertando dimensões?
Talvez, fusão de tudo e mais um pouco, do mexelhão: Homem!

Incrível como produzimos dentre tantas coisas, lixo!
Digo que esta era é a do lixo, porque o consumo está associado intrinsecamente com a geração e acúmulo de resíduos, em escalas.
A grande gama de geração elucida ações que devemos esforçadamente aplicar sobre a questão em nosso dia-a-dia, conceito que engloba as vertentes sócio-ambientais.
Este conceito vai além, é o preceito de política pública retratando a ética e a moral, o sustentável e o suportável.
Em face disso, resgato uma das bandeiras da Educação Ambiental, os “5 R’s”, que são traduzidos em atitudes ambientalmente coerentes e corretas.
O primeiro; Repensar, o segundo: Recusar, o terceiro: Reduzir, o quarto: Reutilizar e o quinto: Reciclar.
Aplica-los é despertar para as dimensões, que em respectivas proporções, farão diferença.
Resolvi fazer este chamado, pois a atual gestão política pública de Jundiaí apresentou em uma audiência pública, nada convencional, com limitações de espaço físico e sem conceder a fala livre aos cidadãos, um plano de manejo de resíduos sólidos para o município, com o nome: “Plano de Saneamento Básico Setorial para a Limpeza Urbana e Manejo dos Resíduos Sólidos”.
A princípio, a iniciativa chamou-me a atenção, pois Jundiaí mesmo com todas as propagandas de serviços de saneamento que fazem, ainda carece de itens básicos.
Temos por exemplo a coleta de esgoto doméstico que ainda não atinge o marco percentual de 100%, mas o marketing induzível praticado é que o município trata este percentual.
Entre outras peculiaridades, minha manifestação e preocupação é que tal plano não contempla o município como um todo, visto que sua concentração está nas áreas urbanas, que correspondem 26% do território, o restante é zona rural, onde temos a Serra do Japi, áreas de preservação.
A grande problemática é que parte do território da Serra do Japi é bastante urbanizado e visitado, principalmente as estradas parques, que nesta época (verão) recebe um grande número de visitantes, ou melhor, intrusos porcalios, que em todo canto, deixam as evidências (lixo) da ausência de educação e consciência ambiental.
Lógico que a reivindicação de atenções para esta área não implica em infra-estrutura que estimule o desenvolvimento urbanístico no local, mas se existe um plano de resíduos, imagino que todas as áreas de gerações devem ser computadas e trabalhas particularmente, considerando suas características específicas, principalmente no quesito de Educação Ambiental, outra questão que cuminou na superficialidade deste Plano.
Sem contar a ênfase dada ao Plano com viés mercantilista, ao invés de ambiental e social.

Certa vez li algo parecido com o que tento transcrever:

“Creio que não tardará o dia que os menos favorecidos terão mais espaços neste mundo, pois não teremos mais espaço pra tanta matéria, consumo e lixo”.

"Infelizmente os lucros são capitalizados a poucos enquanto que o resíduo é socializado” JVN

10 comentários:

  1. É bom que uma cidade como Jundiaí se preocupe com a criação e tratamento do lixo. Melhor ainda que cidadãos como você fiquem de olho no que dizem e fazem os governantes. Enfim, é bom para todo mundo. Não deve ter havido isso em São Paulo, capital. Vi pela TV o horror de lixo nas ruas, um dos principais vilões que contribuíram para os grandes alagamentos dos últimos tempos. :(

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  2. Oi Paty
    Estive no carnaval em Jundiaí na estradinha que vai para Jarinu (indicação do Fabio) para um alomoço ao ar livre. Desta vez não fomos para Mauá (fiquei com medo das chuvas e as estradas lotadas).
    Em Mauá estão começando a construir a tal de Estrada Parque. Por lá somente no ano pasado é que vi a prefeitura tratando do esgoto na Vila.
    Imagine que todo o lixo ia para o Rio Preto até então.
    Lixo, lixo lixo, o mundo está virando uma lata de lixo sem tamanho... Acho bacana voce ter essa preocupação e lutar por isso, quem sabe seus filhos irão desfrutar da luta diária e incansável sua e mais alguns (poucos).

    Saudades aumentando!

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  3. OIeee obrigado pela passadinha láno blog....
    tem e-mail pra vc lá....bjus

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  4. Oi Paty, que triste realidade e nova constatação... Adorei sua colocação, ainda bem que temos ativistas como você para nos fazer acordar do que andam aprontando por aí! O dia que as pessoas e as empresas encararem o lixo como responsabilidade individual, acho que o conceito do 5Rs já estaria decorado até por aquelas senhoras de idade que vão ao supermercado e pegam trilhões de sacolas plásticas para fazer não sei o que!!!!!!
    Mil beijos querida e desculpe pelo desabafo, rsrs
    Pri

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  5. Parece que sempre esbarramos nas mesmas irresponsabilidades, embora com diferentes nomes. Miséria, egoísmo, agressividade e lixo caminham no rastro desta sociedade doente, que logo logo já não terá mais por onde esconder seus detritos... bjs e boa semana!

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  6. Ola, Lidi!

    Olhar atento e ouvidos despertos!! E mesmo assim, é dificil...

    Obrigada pela visita!

    Beijo Grande
    Paty

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  7. Ola, Santinha!! Esta estrada Jundiaí-Jarinu é um encanto mesmo, o ar bubólico ... inspirações mil.

    Que dó, um lugar tão lindo como Mauá, não ter o cuidado que merece!!!

    Bom, antes tarde do que nunca!

    Beijo Grande
    Paty

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  8. Oi Taty!

    De nadinha!! Obrigadinha tb!

    Bjo Grande
    Paty

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  9. Oie Amiga Pri!

    Desejamos que um dia seja assim mesmo! A cartilha do B. A. BÁ ecológico, na mente e no coração das pessoas.

    Que venha a sensatez, esclarecer!

    Grande beijo.
    Paty

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  10. Eh Mensageiro, são os frutos semeados!

    Bjo Grande e boa semana pra ti.

    Paty

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