2009, ano de grandes transformações, novos rumos apostados, novos caminhos delineados, novos saberes absorvidos e novos sabores experimentados.
Eu, despertando-me, á posto na vida para as descobertas, descobrindo que descobrir é eterno e que é tênue a possibilidade, se não houver sensibilidade, e que a sensibilidade pode ser frágil, forte, vagarosa, ligeira, mas não de ser suscetível às emoções contidas, retidas, vividas, saciadas.
Este ano foi de reviras, voltas não!
Foi e continua sendo... sonhos, projetos, ideais, mais natural, menos artificial, mais fogo, menos palha.
Ano provado: paz, alimentada na pele, penetrada no sangue, escoando-a nas veias e artérias, até irrigar o coração, o ar pairado na atmosfera, enchendo os pulmões de esperança, interiorizando luz mental, brilho no olhar, sorriso na face e arrepios de pancadas, de pencas, de montes.
Ano de expedições incríveis, lugares paradisíacos, afrodisíacos, fodastícos, inspirando uma temporada, um porto, um canto, uma morada, o novo.
Ano que respirei: Japi, dediquei-me a observar as metamorfoses e metamorfrasear textos, encantos, contos, reflexões que ecoou aos amigos. Sou feliz por tê-los e compartilhar 2009!
Escrevi belas e inexorávies constatações; as coloridas Ervas de Rato, a intrigante trepadeira Glória da Manhã, sonho de uma cidade arborizada e florida, os bons lenhadores da floresta, a Serra irmã do Japi, as redes enredadas das aranhas, as delicadas borboletas, os buques das lantanas, as perfumadas marcelias, a ausência de gestão no Japi, o castelo d’água Japi, a alfabetização japiense, a flor da paixão, a horripilante manutenção no Japi, aquecimento local, a borboleta da sorte, a Mata Japi Atlântica, a transparente borboleta vitral, as magníficas orquídeas, o outono no Japi, o Serelepe - esquilo, os impactos inevitáveis – erosão, as pedras fundamentais, as plantas medicinais, os inexistentes corredores ecológicos, a sabiente termorregulação, o sonho parque Japi, a essência de uma árvores sob minha ótica, os candeeiros vaga-lumes, as fontes de vidas indo embora.
Neste balanço retrospecto, percebo que consegui desnudar mais as belezas, que bom!! Mas as fealdades são cruéis e cruciais.
Por fim, quero mais do que simplesmente desejar boas..., quero irradiar luz e emanar amor!
Que possamos amar a quem menos mereça, pois são os que mais precisam.
O próximo que aqui desejo postar pra finalizar o ciclo 2009, será com imagens do nosso precioso Japi, outro hobby que desenvolvo e que convido-os a compartir.
Eu, despertando-me, á posto na vida para as descobertas, descobrindo que descobrir é eterno e que é tênue a possibilidade, se não houver sensibilidade, e que a sensibilidade pode ser frágil, forte, vagarosa, ligeira, mas não de ser suscetível às emoções contidas, retidas, vividas, saciadas.
Este ano foi de reviras, voltas não!
Foi e continua sendo... sonhos, projetos, ideais, mais natural, menos artificial, mais fogo, menos palha.
Ano provado: paz, alimentada na pele, penetrada no sangue, escoando-a nas veias e artérias, até irrigar o coração, o ar pairado na atmosfera, enchendo os pulmões de esperança, interiorizando luz mental, brilho no olhar, sorriso na face e arrepios de pancadas, de pencas, de montes.
Ano de expedições incríveis, lugares paradisíacos, afrodisíacos, fodastícos, inspirando uma temporada, um porto, um canto, uma morada, o novo.
Ano que respirei: Japi, dediquei-me a observar as metamorfoses e metamorfrasear textos, encantos, contos, reflexões que ecoou aos amigos. Sou feliz por tê-los e compartilhar 2009!
Escrevi belas e inexorávies constatações; as coloridas Ervas de Rato, a intrigante trepadeira Glória da Manhã, sonho de uma cidade arborizada e florida, os bons lenhadores da floresta, a Serra irmã do Japi, as redes enredadas das aranhas, as delicadas borboletas, os buques das lantanas, as perfumadas marcelias, a ausência de gestão no Japi, o castelo d’água Japi, a alfabetização japiense, a flor da paixão, a horripilante manutenção no Japi, aquecimento local, a borboleta da sorte, a Mata Japi Atlântica, a transparente borboleta vitral, as magníficas orquídeas, o outono no Japi, o Serelepe - esquilo, os impactos inevitáveis – erosão, as pedras fundamentais, as plantas medicinais, os inexistentes corredores ecológicos, a sabiente termorregulação, o sonho parque Japi, a essência de uma árvores sob minha ótica, os candeeiros vaga-lumes, as fontes de vidas indo embora.
Neste balanço retrospecto, percebo que consegui desnudar mais as belezas, que bom!! Mas as fealdades são cruéis e cruciais.
Por fim, quero mais do que simplesmente desejar boas..., quero irradiar luz e emanar amor!
Que possamos amar a quem menos mereça, pois são os que mais precisam.
O próximo que aqui desejo postar pra finalizar o ciclo 2009, será com imagens do nosso precioso Japi, outro hobby que desenvolvo e que convido-os a compartir.
Ecobeijos e Ecoabraços a todos que me acompanharam. Que venha o novo, tudo de novo, 2010!
Que venha 2010, portanto! :)
ResponderExcluirOi Patrícia! como vai? retrospectivas são sempre uma ou mais oportunidades quer de refletir ou de redirecionar-se sempre vale à pena...
ResponderExcluirOlha só para não deixa-la sem resposta não tenho qualquer experiência anterior, faço o que faço em pura intuição e desejo de boasw transformações que uso talvez até como desculpas para procurar amigos, para agir em benefício do planeta, para fazer arte etc etc etc.
Não conto com apoio na divulgação mas vou levando e com algumas iniciativas de amigos que incentivam e de alguma forma colaboram!
Quero continuar e assim vou com ou sem apoio e divulgação em busca sei lá do que, vou e fico feliz com a compania dos que me cercam, abraço grande sucesso nesta luta pelo Japi e pela vida, conte comigo e um abraço grande.
Oie Paty.
ResponderExcluirGostaria de lhe escrever uma Ode, uma Ode a uma mulher incrível, pois, seus textos são cantos, são poéticos, são sensíveis! Ressignificando os motivos da Ode eu diria: você é sensível e tem poesia nas veias e uma alma indescritível. Talvez muito poucos soubessem ver o que estava guardado em você, ver ... quase ... impossível, sentir muito menos! Esta sua nova fase foi e esta sendo um descobrir, um saborear e um ensinar com seus textos, isto para quem possa ver com novos olhares! Compartir suas emoções e seus sentir em um Blog sobre Serra do Japi alicerça sua luta pelo que tem valor e poucos percebem. É preciso ter coragem para esverdear o coração das pessoas, azular seus pulmões e clarear suas almas. Magníficas a vida de modo singular e encantador!
Lendo sua retrospectiva, vejo três pontos fantásticos: - não dormes mais, pois despertou!; O viajar – viajar assim é sonhar! E finalmente - que coisa distante está perto de mim? –é ter visões sem ver! Aos sonhos que você é! Aqui vão três poesias de Fernando Pessoa.
Durmo. Se sonho, ao despertar não sei
Que coisas eu sonhei.
Durmo. Se durmo sem sonhar, desperto
Para um espaço aberto
Que não conheço, pois que despertei
Para o que ainda não sei.
Melhor é nem sonhar nem não sonhar
E nunca despertar. ( Fernando Pessoa, 19/09/1933).
Vamos viajar? Ou melhor, vamos continuar nossas viagens?
Viajar! Perder países!
Ser outro constantemente
Por a alma não ter raízes
De viver de ser somente!
Não pertencer nem a mim!
Ir em frente, ir a seguir
A ausência de ter um fim,
E da ânsia de o conseguir!
Viajar assim é viagem.
Mas faço-o sem ter de meu
Mais que o sonho da passagem.
O resto e só terra e céu. (Fernando Pessoa – 20/09/1933)
Que coisa distante
Está perto de mim?
Que brisa fragrante
Me vem neste instante
De ignoto jardim?
Se alguém mo disse,
Não quisera crer.
Mas sinto-o, e é esse
O ar bom que me tece
Visões sem as ver.
Não sei se é dormindo
Ou alheado que estou:
Sei que estou sentindo
A boca sorrindo
Aos sonhos que sou. (Fernando Pessoa 02/10/1933).
Em seus relatos e em especial em sua retrospectiva há a descoberta do descobrir, do sentir este alimento da alma da busca da “terceira margem do rio” como escrito por Guimarães Rosa. Poder construir esta canoa e navegar significa encontrar a linha tênue que mencionas, e por ser tênue, não é vista e nem ultrapassada pela maioria, apenas por almas especiais.
Uma vez me disseste o quanto sentias pequena e quanto tinhas a aprender! Somente grandes almas têm esta percepção! Isto é um pouco de sua grandeza, de sua delicadeza com a vida.
Por fim, ... não anseio por um fim! ... apenas quero recomeçar e buscar em todos os dias o alimento encontrado na “terceira margem do rio”. Quero dizer que conhecê-la, me fez resgatar ser um canoeiro do além mar, de ter as conversas no etéreo, e de sentir o que não há necessidade de se dizer.
Assinado: Serelepe
Bela Paty!
ResponderExcluirParabéns por 2009 e que 2010 seja tudo que vc quiser que ele seja!!Paz, luz e Amor sempre no seu caminho e de seus queridos.
Mauro
Ola, Lidiane, entretanto, outrara, todavia, que assim seja!! Que Venha!!
ResponderExcluirFelicidades Mil!
Paty
Oie Eduardo, seu dom é pura expressão de bons sentimentos!
ResponderExcluirEis bela a sua labuta, ensejo e desejo!
Mãos às transformações!
Obrigada pelo retorno,
Grande Abraço
Paty
Querido Serelepe!
ResponderExcluirMui honrada sou por tê-lo! Saiba que a emoção de receber algo tão belo, que esmiuça em suas palavras, é um precioso presente para minha pessoa, para minha alma e meu coração.
Obrigada!!!
Beijo Grande em seu coração.
Paty
Ola, Mauro!
ResponderExcluirObrigada!!! Pra nós, Pra você!
Grande beijo!
Nos falamos!
Paty