
Iniciaria minha vida, esta passagem, com a expectativa de um embrião fecundado, sim, nasceria de um romance entre flor e beija-flores, ou talvez flor e abelhas, ou ainda flor e besouros melíferos.
Seria polinizada em minha Mãe - Matriz, em floração e forração de cor, tom, aroma e sabor, proliferação exalando o ar, em formato de anteras e estigmas, prontos a fertilizar, em um banquete de néctar e pólen a saciar.
E em pétalas esperaria minha nova fase despertar no horizonte, agora eis que talvez fosse um fruto, destes robustos, carnudos, aromáticos e deliciosos a experimentar, deleitando a fauna, que procurasse alimento.
E ainda pendurada no galho do pé de minha Mãe – Matriz esperaria o destino traçar o próximo ciclo.
Talvez, como alimento a tangarás, sauas, quatis, sanhaços, saguis, guaxinins, jacus, preguiças, morcegos, quem pode saber a quem servirei? Ou quem pode saber, quem me servirá?
Talvez, ainda fruto, amadureceria e desprenderia do pé, despencando para Mãe Terra preparar-me como Filha da Terra.
Passando pelo trato digestivo de algum dispersor ou pelo preparo da Mãe Terra, agora seria Semente a germinar.
E uma vez semente, semearia minha história, entre tantas possibilidades que somente o vento, a chuva, a luz e as intempéries podem testemunhar.
Acolhida pelo solo gentil, os senhores raios solares, as senhoras gotas de chuvas e o excelentíssimo nicho que me cerca, fariam de mim plântula, muda, mas com vida a pulsar, ativando minhas seivas, e eu prendendo-me em raiz, outra fase a iniciar.
Já em fase de muda, desenvolveria folhas, ramos e também fotossíntese, síntese de minha vida em contato com a natureza e cresceria retirando somente o necessário da Mãe Terra, sabendo desde sempre que preciso compartilhar, oxigenando o meio.
E ainda, em tempos de um tal efeito estufa, aquecimento global, que promete derreter a tudo e a todos, esta minha doação bendita, ajudaria manter a temperatura ideal do planeta. E quanto gás carbônico tem á consumir, geração a estufar, mas aproveito para meu crescimento estreitar.
E eu, em meu crescimento, talvez fosse uma espécie, dentre as espécimes que nascesse agraciada pela sombra da floresta, tendo o desenvolvimento vagaroso e suave.
Talvez fosse uma espécie, dente as espécimes que vingassem no solo exposto e crescesse rápido, sombreando o espaço.
Ou seria a interface de uma ou de outra, mas cresceria cumprindo minha sucessão ecológica.
Cresceria ao ponto de produzir-me em flores e néctar, tornando-me frutos e renascendo-me em sementes, dando um pouco de mim, brotando em um tanto de outros.
E na fase madura como pioneira, secundária ou clímaces, sentiria a essência do puro e simples equilíbrio da Mãe Natureza, que sabiamente e ciclicamente tudo transforma.
Até o dia e a hora que alguma mão de homem impedir-me de viver, sonâmbulo e presunçoso, Este nem perceberá meus atributos ofertados, e são tantos, que me custa a compreender tamanha ignorância, pois como pode alguém viver sem flor, fruto, semente, sombra, frescor, ar, sem a minha bela presença na paisagem? Miragem!
Mas, sigo verticalmente brotando fé, nas Mãos de DEUS.
Seria polinizada em minha Mãe - Matriz, em floração e forração de cor, tom, aroma e sabor, proliferação exalando o ar, em formato de anteras e estigmas, prontos a fertilizar, em um banquete de néctar e pólen a saciar.
E em pétalas esperaria minha nova fase despertar no horizonte, agora eis que talvez fosse um fruto, destes robustos, carnudos, aromáticos e deliciosos a experimentar, deleitando a fauna, que procurasse alimento.
E ainda pendurada no galho do pé de minha Mãe – Matriz esperaria o destino traçar o próximo ciclo.
Talvez, como alimento a tangarás, sauas, quatis, sanhaços, saguis, guaxinins, jacus, preguiças, morcegos, quem pode saber a quem servirei? Ou quem pode saber, quem me servirá?
Talvez, ainda fruto, amadureceria e desprenderia do pé, despencando para Mãe Terra preparar-me como Filha da Terra.
Passando pelo trato digestivo de algum dispersor ou pelo preparo da Mãe Terra, agora seria Semente a germinar.
E uma vez semente, semearia minha história, entre tantas possibilidades que somente o vento, a chuva, a luz e as intempéries podem testemunhar.
Acolhida pelo solo gentil, os senhores raios solares, as senhoras gotas de chuvas e o excelentíssimo nicho que me cerca, fariam de mim plântula, muda, mas com vida a pulsar, ativando minhas seivas, e eu prendendo-me em raiz, outra fase a iniciar.
Já em fase de muda, desenvolveria folhas, ramos e também fotossíntese, síntese de minha vida em contato com a natureza e cresceria retirando somente o necessário da Mãe Terra, sabendo desde sempre que preciso compartilhar, oxigenando o meio.
E ainda, em tempos de um tal efeito estufa, aquecimento global, que promete derreter a tudo e a todos, esta minha doação bendita, ajudaria manter a temperatura ideal do planeta. E quanto gás carbônico tem á consumir, geração a estufar, mas aproveito para meu crescimento estreitar.
E eu, em meu crescimento, talvez fosse uma espécie, dentre as espécimes que nascesse agraciada pela sombra da floresta, tendo o desenvolvimento vagaroso e suave.
Talvez fosse uma espécie, dente as espécimes que vingassem no solo exposto e crescesse rápido, sombreando o espaço.
Ou seria a interface de uma ou de outra, mas cresceria cumprindo minha sucessão ecológica.
Cresceria ao ponto de produzir-me em flores e néctar, tornando-me frutos e renascendo-me em sementes, dando um pouco de mim, brotando em um tanto de outros.
E na fase madura como pioneira, secundária ou clímaces, sentiria a essência do puro e simples equilíbrio da Mãe Natureza, que sabiamente e ciclicamente tudo transforma.
Até o dia e a hora que alguma mão de homem impedir-me de viver, sonâmbulo e presunçoso, Este nem perceberá meus atributos ofertados, e são tantos, que me custa a compreender tamanha ignorância, pois como pode alguém viver sem flor, fruto, semente, sombra, frescor, ar, sem a minha bela presença na paisagem? Miragem!
Mas, sigo verticalmente brotando fé, nas Mãos de DEUS.