Eco Ação

Em seu extenso territórrio, o Japi é considerado Santuário – Patrimônio, possui protocolos legais de preservação em todas as esferas, desde os municipais (municípios que o Japi se insere – Jundiaí, Cabreúva, Pirapora do Bom Jesus e Cajamar), estadual (APA Cajamar, Cabreúva e Jundiaí, e CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), federal (Mata Atlântica, Sistema de Unidades de Conservação e Área de Preservação Permanente) e internacional (Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo).
Sua importância sublime foi referendada com esse ato internacional da ONU, decretando-a patrimônio da humanidade.
Mesmo com todas estas designações, infelizmente a luta para manter o Japi VIVO é árdua com entraves e enclaves, que objetiva a continuidade dos serviços ambientais fornecidos à coletividade não somente no presente, mas para as futuras gerações que ainda estão por vir.
Algumas ações contribuem para este ideal, como as pesquisas científicas, educação ambiental em todas as vertentes, políticas de desenvolvimento sustentável, gestão aplicada, monitoramento ambiental, plano de manejo, entre outras que podemos e devemos fazer, ou exigir dos poderes públicos.
Não podemos mais permitir o flagelo ao Japi! As atividades humanas – ações antrópicas, que interferem e impactam o meio, devem cessar, serem denunciadas e renunciadas.
Atentemos para estas ações; desvios e intervenções de cursos d’água, edificações irregulares, parcelamento do solo, uso das estradas para atividades altamente degradáveis, abandono de animais domésticos, despejos de entulho e lixo, prática de caça, prática de cultos religiosos, ateamento de fogo, desmatamento, atividades com grau intenso de som e outras.

DENUNCIE !! O JAPI AGRADECE E AS FUTURAS GERAÇÕES TAMBÉM!!




10 julho 2013

Cara, Coroa e as dimensões.

Esses dias têm sido dias de lutas e protestos coletivos, estendidos nas avenidas, cidades, rodovias.  Sem fronteiras, limites físicos e virtuais, causa específica. Com máscaras, cartazes, vozes!
Iniciou-se por conta de R$ 0,20, aumento da tarifa do transporte coletivo, e passou a ter uma significância de maior representatividade e valoração dos direitos da coletividade, do contribuinte, do cidadão, do ir e vir.
E entre as duas faces da moeda, surgiram inúmeras outras na sinergia histórica popular.
Estas outras vociferavam em um ritmo orquestrado, um apelo para mudanças.
Mudanças nas políticas públicas, nas estruturas e diretrizes, no “Ser”, onde individualmente possa-se mudar para aprimorar o dever de cada dia, mas que no dia a dia da vida, estejam contemplados os diretos e o bem comum dos “Seres”.
E no auge do exercício da cidadania participativa, fora apresentada esses dias, aos munícipes de Jundiaí, a cara do “Programa de Metas 2013 -2016”.
O outro lado aqui, em caráter de mudança, faz um cartaz com algumas sugestões sócio-ambientais-culturais, que transversaliza a temática em toda e qualquer meta.
- Resgatar o ensino da cultura popular de campo, é preservar o rural;
- Serra do Japi mais que patrimônio, museu ao ar livre e mutante;
- Desapropriar a REBIO (Reserva Biológica) legal, moral é ampliar áreas da REBIO;
- Agentes de segurança pública necessário tão quanto treinamento;
- Geometria ideal: Desenhar o urbano e rural, esquadrinhando a APA Jundiaí – Cabreúva;
- Impermeabilização do solo, significa enchentes, e lençóis freáticos inexistentes;
- Remanejar da gaveta pra REBIO, o plano de manejo;
- Aumento de empresas avaliar, de imediato reverter lucros das já instaladas no município em ações sócio-ambientais-culturais; e,
- Antídoto já contra a especulação imobiliária, revisando a Lei de Gestão do Japi (Lei Complementar 417/2004).




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