Eco Ação

Em seu extenso territórrio, o Japi é considerado Santuário – Patrimônio, possui protocolos legais de preservação em todas as esferas, desde os municipais (municípios que o Japi se insere – Jundiaí, Cabreúva, Pirapora do Bom Jesus e Cajamar), estadual (APA Cajamar, Cabreúva e Jundiaí, e CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), federal (Mata Atlântica, Sistema de Unidades de Conservação e Área de Preservação Permanente) e internacional (Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo).
Sua importância sublime foi referendada com esse ato internacional da ONU, decretando-a patrimônio da humanidade.
Mesmo com todas estas designações, infelizmente a luta para manter o Japi VIVO é árdua com entraves e enclaves, que objetiva a continuidade dos serviços ambientais fornecidos à coletividade não somente no presente, mas para as futuras gerações que ainda estão por vir.
Algumas ações contribuem para este ideal, como as pesquisas científicas, educação ambiental em todas as vertentes, políticas de desenvolvimento sustentável, gestão aplicada, monitoramento ambiental, plano de manejo, entre outras que podemos e devemos fazer, ou exigir dos poderes públicos.
Não podemos mais permitir o flagelo ao Japi! As atividades humanas – ações antrópicas, que interferem e impactam o meio, devem cessar, serem denunciadas e renunciadas.
Atentemos para estas ações; desvios e intervenções de cursos d’água, edificações irregulares, parcelamento do solo, uso das estradas para atividades altamente degradáveis, abandono de animais domésticos, despejos de entulho e lixo, prática de caça, prática de cultos religiosos, ateamento de fogo, desmatamento, atividades com grau intenso de som e outras.

DENUNCIE !! O JAPI AGRADECE E AS FUTURAS GERAÇÕES TAMBÉM!!




13 fevereiro 2009

Testemunhos para preservação

Inspirada em narrar todas as histórias que ecoam em cada nicho do Japi, sigo a trilha ás montanhas exuberantes.

Embaixo de uma garoa capciosa, outras revelações são expostas, como fotos, que em frações de segundos revelam a imagem a ser registrada na lembrança, ou se tiver sorte, em uma digital.

A multi-diversidade deste santuário define-se em um “caldeirão” repleto de vidas que interagem entre si, mosaicos de diferentes condições da fenologia e da geomorfologia que testemunham por si só, a importância de preservar, resguardar, defender e sustentar esta espetacular paisagem.

Já com muitas lesões, de ações antrópicas de anos, tempos, a floresta mantém-se em pé e demonstra suas regenerações, resistências e sustentabilidade através de bioindicadores.

As árvores - Cambará-- de folhas e troncos rugosos conotam resiliência. Estas são avistadas nos caminhos das trilhas, em áreas de chão pedregoso e xérico, próximo de cactos, relíquias do período frio e seco.

Cactos no Japi

As Aroeiras fornecem de penca seus frutos à avifauna, além de segredos gastronômicos.

Aroeira - frutos

As Embaúbas exemplificam a cooperação nas interações com as formigas.

E, as Urtigas, famosas pela toxidade, se protegem como podem, queimando quem encostar para destruir-las, mas para alimentar, facilitam em puleiros prontos, a vida dos pássaros.
Puleiros para banquete

Estas quarto espécies de flora, das inúmeras do Japi, são exemplos de regeneração, resistência e sustentabilidade, que a floresta desempenha sabiamente.

A floresta tece majestosamente a harmonia, como as néfilas - aranhas que tecem suas teias douradas ou prateadas nos cantos, bordas, trilhas, ora sendo predadores, ora sendo presas, equilibrando sempre a população de vários organismos.
Suas teias, verdadeiros artesantos, quadros de mandalas com infinitas molduras de desenhos geometricos e abstratos, inspiram o despertar das palavras que rascunho neste espaço.

12 comentários:

  1. Paty
    Você deve conhecer cada cantinho dessa serra heim! As fotos estão demais, até eu que não pinto quadros me apaixonei por essa teia.
    Que uso culinário podemos dar às aroeiras?
    Vejo sempre esses frutos la em Mauá.
    Parabéns to amando a forma poética cientifica com que vc. descreve essa gloriosa fauna.
    bjk

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  2. Suas fotos são sempre excelentes, muito bem focalizadas! E, vamos preservar a nossa natureza!

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  3. Ola Santinha! Valeu pela visita e pelo comentário. Comparando com a vasta imensidão do Japi, o que conheço é muito pouco, mas amo me enfiar nos cantinhos para desvendar os mistérios.
    Ao vivo e a cores a beleza é muito maior do na foto.
    O pessoal comenta q o frutinho da Aroeira é usado pra tempero...

    Eco-beijos

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  4. Valeu SET!! Vamos preservar sim! Salve o Japi!!!!

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  5. Paty, me senti caminhando contigo pela trilha, acredita? Lindas as fotos e sua narrativa poética, sempre uma grande experiência! Não vejo a hora de poder agendar a nossa visita! Mil beijos!

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  6. Floresta Digital pintada a teclado

    Fluidez de palavras lUMinosas

    De serEs COevoluinDo

    na


    ciclAgeM do agORa.

    Viva Sempre!Abração

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  7. Pri, Querida! precisamos marcar logo este encontro, este passeio!! Estou a disposição!

    Ecosbeijos

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  8. Mauro,

    Tento com o teclado decifrar o Japi e agora suas mensagens!

    lUMinoso sEr COnduzindo a mensAngeM dO refletiR!!!

    Viva a vida, vivida!!!


    QUE eM infinitas possibilidadEs VOam sem deCiframEnto?????!!!!

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  9. Olá, Paty

    Valeu por passar no blog Mentira Sustentavel. Já conheço a Serra do Japi, e passarei sempre por aqui para acompanhar o que rola!

    Vamos trocando figurinhas!

    Abs,

    Pedro

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  10. O que mais entristesse, é saber que trilhas antes restritas, podem se transformar em verdadeiras estradas da Sta Clara, do dia pra noite.

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  11. Oi Pedro!

    Vamos manter o contato sim!

    Ecoabraços

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  12. Sonny Boy Williamson, este "podem" tem conotação de UMA possibilidade numa gama de infinitas probabilidades...

    Sobre q trilhas vc comenta???

    Pode ser..., pode ser... e ainda pode ser...

    Só sei que na própria estrada da Santa Clara, a largura de seu caminho não é o mesmo em sua total extensão, uma hora se expande em outra afunila...

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