Eco Ação

Em seu extenso territórrio, o Japi é considerado Santuário – Patrimônio, possui protocolos legais de preservação em todas as esferas, desde os municipais (municípios que o Japi se insere – Jundiaí, Cabreúva, Pirapora do Bom Jesus e Cajamar), estadual (APA Cajamar, Cabreúva e Jundiaí, e CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), federal (Mata Atlântica, Sistema de Unidades de Conservação e Área de Preservação Permanente) e internacional (Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo).
Sua importância sublime foi referendada com esse ato internacional da ONU, decretando-a patrimônio da humanidade.
Mesmo com todas estas designações, infelizmente a luta para manter o Japi VIVO é árdua com entraves e enclaves, que objetiva a continuidade dos serviços ambientais fornecidos à coletividade não somente no presente, mas para as futuras gerações que ainda estão por vir.
Algumas ações contribuem para este ideal, como as pesquisas científicas, educação ambiental em todas as vertentes, políticas de desenvolvimento sustentável, gestão aplicada, monitoramento ambiental, plano de manejo, entre outras que podemos e devemos fazer, ou exigir dos poderes públicos.
Não podemos mais permitir o flagelo ao Japi! As atividades humanas – ações antrópicas, que interferem e impactam o meio, devem cessar, serem denunciadas e renunciadas.
Atentemos para estas ações; desvios e intervenções de cursos d’água, edificações irregulares, parcelamento do solo, uso das estradas para atividades altamente degradáveis, abandono de animais domésticos, despejos de entulho e lixo, prática de caça, prática de cultos religiosos, ateamento de fogo, desmatamento, atividades com grau intenso de som e outras.

DENUNCIE !! O JAPI AGRADECE E AS FUTURAS GERAÇÕES TAMBÉM!!




05 junho 2013

Inteiro Ambiente

O “Meio” ambiente, não se refere à metade, e sim ao todo, ao conjunto das condições biológicas, físicas e químicas nas quais os seres vivos se desenvolvem, também, as circunstâncias culturais, econômicas e sociais do indivíduo.

É inteiro, é completo, é complexo, representa tudo e todos.

Hoje, dia 05 de junho, é considerado o dia mundial do meio ambiente. Data que surgiu em 1972, na conferência da ONU em Estocolmo, Suécia, quando a sociedade científica detectou que o modelo de desenvolvimento traçado na revolução industrial, em grande escala e com fluxo ascendente, acarretaria graves impactos ambientais ao planeta Terra.

A poluição atmosférica alardeada na ocasião, através da produção de gases, em especial o gás carbônico, tem sido o grande vilão do aquecimento global, e consequentemente das mudanças climáticas, vivenciadas hoje através de catástrofes naturais.

Como se não bastassem, ar sendo envenenado, há outras poluições no meio em que vivemos; hídrica: rios e nascentes contaminados; solo: elementos químicos prejudiciais e resíduos sólidos; poluição sonora: níveis que superam os considerados normais para os seres humanos; poluição visual: excesso de elementos ligados à comunicação; e, poluição luminosa: excesso de luz artificial.

Há tempos e por muito tempo, pensava-se que o meio ambiente era uma fonte inesgotável de recursos, e que toda ação de aproveitamento da natureza fosse infinita.

Hoje é sabido que os recursos naturais são finitos e com o aumento da poluição, em escala mundial, surgi dados alarmantes de levantamentos acadêmicos para reflexão, só não sei se em tempo:

- Por ano a ação humana produz na atmosfera 27 bilhões de gás carbônico, esse volume corresponde a uma montanha de gás de 1 km de altura por 1 km de extensão;

- Por ano é extinto 70 a 100 mil espécies de seres vivos;

- Em um ano de consumo, nestas condições sistêmicas, o planeta necessita de um ano e meio para regenerar-se.

Que nesta data querida, mundialmente celebrada, que localmente e individualmente, possamos seguir o conceito dos R’s:

Respeitar a todos os seres vivos;
Rejeitar este consumo desenfreado e destrutivo;
Repensar em atitudes em prol do meio ambiente;
Reusar e Reutilizar materiais em condições; e,
Reciclar tudo que for possível, inclusive idéias.



Fonte das informações científicas: Anotação pessoal da palestra apresentada pelo teólogo Leonardo Boff, em 21 de maio de 2013, em Jundiaí.