Eco Ação

Em seu extenso territórrio, o Japi é considerado Santuário – Patrimônio, possui protocolos legais de preservação em todas as esferas, desde os municipais (municípios que o Japi se insere – Jundiaí, Cabreúva, Pirapora do Bom Jesus e Cajamar), estadual (APA Cajamar, Cabreúva e Jundiaí, e CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), federal (Mata Atlântica, Sistema de Unidades de Conservação e Área de Preservação Permanente) e internacional (Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo).
Sua importância sublime foi referendada com esse ato internacional da ONU, decretando-a patrimônio da humanidade.
Mesmo com todas estas designações, infelizmente a luta para manter o Japi VIVO é árdua com entraves e enclaves, que objetiva a continuidade dos serviços ambientais fornecidos à coletividade não somente no presente, mas para as futuras gerações que ainda estão por vir.
Algumas ações contribuem para este ideal, como as pesquisas científicas, educação ambiental em todas as vertentes, políticas de desenvolvimento sustentável, gestão aplicada, monitoramento ambiental, plano de manejo, entre outras que podemos e devemos fazer, ou exigir dos poderes públicos.
Não podemos mais permitir o flagelo ao Japi! As atividades humanas – ações antrópicas, que interferem e impactam o meio, devem cessar, serem denunciadas e renunciadas.
Atentemos para estas ações; desvios e intervenções de cursos d’água, edificações irregulares, parcelamento do solo, uso das estradas para atividades altamente degradáveis, abandono de animais domésticos, despejos de entulho e lixo, prática de caça, prática de cultos religiosos, ateamento de fogo, desmatamento, atividades com grau intenso de som e outras.

DENUNCIE !! O JAPI AGRADECE E AS FUTURAS GERAÇÕES TAMBÉM!!




19 janeiro 2012

...SOS Japi...


Não sou filiada a nenhum partido político, confesso que também não me simpatizo com política partidária, mas sou apaixonada por política pública, um tanto controverso, mas real.
Acredito em gestão participativa, democrática e cidadã!
Não acredito em pessoas com cargos e poderes absolutos!
Minto...
Sou filiada sim... pelo PSASJ – Parceiros Sócio-Ambientais da Serra do Japi, sou simpatizante sim...pela Serra do Japi e aprecio os serviços ambientais que Ela presta a comunidade local e regional.
Acredito na união dos genuinamente interessados em preservar este patrimônio.
Não acredito que eu e mais outros (um grupo de seis ou meia dúzia) possa ter êxito na preservação da integridade do Japi, sem o envolvimento de todos que a admiram.
A defesa em prol da indefesa Serra de tão óbvia, parece que está caindo no conto do vigário, virando estórias de carochinha e sendo absolutamente empurrada com a barriga.
Explico o causo...
Menina dos olhos (de todos), a Serra do Japi, tem sido flertada e é alvo certo de proprietários com instinto de investidores -- empreendedores, e espírito de ...
Por conta deste romance platônico, foram adiados votos de candura (preservação) e o compromisso que deveria ser assumido se perde nos ventos alísios de sua brisa.
Haverá um estupro, um abuso, sem pudor!!
Chega de romance e poesia...
O que está acontecendo hoje nos bastidores da política pública do município é a omissão descarada e descabida de evoluir a lei complementar municipal nº 417 /2004 (lei que regulamenta os usos e ocupações no território da Serra do Japi), um desejo ansiado pelos cidadãos jundiaienses.
Mas antes de qualquer argumento (contra fatos não há), vou escrever a sinopse desta estória.
- Na transição do Conselho Gestor do Território da Serra do Japi, julho de 2011, nova gestão 2011-2013, meados de julho/ agosto, foi dado uma missão de peso e responsabilidade; revisar a referida lei.
Neste trabalho, todos viram a oportunidade de tornar esta lei à ferramenta necessária para uma gestão muito mais preservacionista.
Um trabalho minucioso de grandes gastos (energia, tempo, neurônios) um exercício de democracia, paciência, tolerância com um grupo heterogêneo que surgiu e arregaçou as mangas, pondo no papel as sugestões debatidas e consensuais.
Como não bastasse a responsabilidade deste, foi concedido um curto prazo, pois a intenção (falada, mas não cumprida) seria alterar esta lei no final do ano letivo 2011.
O grupo abraçou a missão e durante 4 meses, 3 horas na semana esta análise fluiu, contra o tempo que urgia.
Com os esforços mútuos conseguimos (corpo técnico da secretaria de planejamento e meio ambiente, proprietários, representantes de classes e entidades ambientalistas) esboçar um corpo de lei consistente, evoluído e preservacionista. Sonho...meu, de tantos outros amantes da Serra e arrisco dizer que até do próprio Japi.
Esta proposta foi fielmente apresentada, discutida e votada nos Conselhos.
Ocorre que nestes conselhos, existem olheiros de ouvidos atentos que desempenham a função de sondar quem fala e o que fala (não sei como chama esta função, mas lamento tal papel subserviente), e rapidamente articularam através de artimanhas políticas a paralisação do processo da revisão.
Os representantes políticos anuíram o pleito, ano de eleições, e cancelaram a audiência pública agendada com o argumento pífio que nem todos os proprietários foram ouvidos.
Em tempo, duas propriedades, que representa 10% do território da Serra, correram no balcão da prefeitura e protocolizaram pedidos de diretrizes para que a lei atual, lei que permite loteamentos e condomínios, valesse em suas ambições e pretensões.
Estranhamente, uma destas propriedades, tem representatividade no COMDEMA, mas nunca manifestou qualquer opinião ou anseio.
A outra propriedade tem o deslumbre de viabilizar um hotel, conjuntamente com um condomínio e campo de golfe.
E por conta destes nobres, a Serra do Japi fica a mercê!
Formalmente, os próximos acontecimentos são: convocação destes proprietários para exporem ao Conselho Gestor da Serra suas pretensões e um seminário sobre a Serra do Japi, realizado pela Prefeitura; pasmem, somente dia 10 de março de 2012.
Até lá, tantos outros pedidos, sabem lá quantos e como, podem ser solicitados.
Portanto, Caros Parceiros Sócio-Ambientais da Serra do Japi se a massa não tomar conhecimento dos riscos que o Japi corre, e nós não hastearmos esta bandeira de preservação; não loteamentos, não condomínios, 80% de preservação nas áreas de amortecimento (zona de conservação), a manutenção da qualidade de vida de todos estará comprometida e o horizonte com faraônicos empreendimentos.




09 janeiro 2012

Você é aquilo que come!



“Você é aquilo que come!” Esta frase de tão difundida, tornou-se célebre.
As mais variadas pesquisas cientificas na área de humanas, cada vez mais, comprovam que manter saúde requer hábitos saudáveis, dentre estes, uma boa alimentação.
Neste oceano “alimentar”, a onda de informações que invade a praia da navegação em sítios dos mais variados é o comer bem, que além de ser prazeroso por demais, é um dos pilares de sustentação para ter qualidade de vida a longo prazo.
Em alguns textos e pesquisas de entidades idôneas o pão nosso de cada dia pode causar preocupação.
Comidas industrializadas não é uma boa pedida, falta cor, sabor e aroma.
Fritura às vezes faz bem resistir, a manutenção dos bons índices de triglicérides agradece.
Banir a carne como uma das opções de fonte de proteína é difícil para quem não emplacou o regime alimentar vegetariano.
A farinha branca, o sal e o açúcar convencional são refinados ao ponto de perderem seus valores nutricionais.
Alimentos naturais, frescos, da época e livres de agrotóxicos e processos de empobrecimento nutricional são os ingredientes de receitas de saúde.
Entretanto, em um mundo de contradições, hoje em dia a oferta é grande com estruturas de artifícios para que se tenha tudo a toda hora, podendo comprar alimentos fora da sua época específica, mas sem a qualidade do natural.
Nas gôndolas e bancas a oferta é de alimentos convencionais com veneno embutido (defensivos agrícolas) que sabe lá o índice máximo permitido, por sabe lá quem os controla, e a “recente” novidade, os geneticamente modificados.
Conectando uma onda a outra desta maré, as questões sócio-ambientais ficam mais uma vez em evidência; culturas (humana e de cultivo) que não aproveitam o que a natureza fornece sem cobrar royalties, e o mais ingrato, altamente poluentes.
As práticas da agricultura convencional vêem poluindo rios e mananciais. Jundiaí e sua principal bacia hidrográfica, Rio Jundiaí-Mirim, retrata bem o problema deste cenário...
Comida e água, saúde e cultura.
Comer bem e saudavelmente será uma opção acessível?
Se não for neste planeta, quem sabe ir parar na lua, “onde a gravidade flutua...” 09 de janeiro é dia do astronauta...“merecia visitas não de militares, mas de bailarinos...” e sonhadores como “...você e eu.” 11 de janeiro dia do controle da poluição por agrotóxicos.
Vamos à feira ou vamos pra lua?


02 janeiro 2012

Desejo de boas vindas: 2012!

Não há satisfação maior que o desejo sincero e profundo de vivenciar o simples com os Nossos.

O simples resgata uma porção da criança interior que simplesmente deseja da veracidade à inocência, o realizar.

E o realizar é a busca eterna de seres efêmeros, que vez após outra, se perdem em seus próprios desejos.

Perder para depois achar é a linha tênue do tempo.

Tempo que traz consigo ciclos, ciclo que traz estações, estação que traz emoções, emoção que vira marcas e aprendizagem.

E nesta aprendizagem, aprende quem quer, aprende quem pode, aprende quem tem coragem.

Aprende que não se prende a desejos, mas quem se liberta.

Liberta o corpo, a mente, o coração e alma a imaginação do inovar.

E cada qual em seu tempo, cada um com sua percepção e maturidade, coleciona experiências.

Experiências que confluem com o tempo, tempo de quando se é criança e basta sonhar para conduzir-se aonde quer chegar.

E muitas vezes, nesta introspecção retrospectiva, descobre que o caminho mais distante é o que mais está perto, é o mais forte e o mais vibrante; o coração.

O coração que busca no amor, manter o que realmente tem valor.

Feliz ANO TODO para todos os SEUS e os MEUS! E dentre alguns desejos meu, desejo continuar a descobrir os mistérios da natureza, que aguçam, atiçam e despertam em mim o simples da vida.

O Japi alimenta isso em mim, e como retribuição, desejo manter-me firme na luta de sua preservação, portanto, desejo escrever o muito pouco que vou descobrindo neste espaço com mais intensidade e assiduidade, uma forma de ecoar notícias.

E, que todas as palavras ditas, escritas, prometidas, não só neste espaço, mas em outros, com proporções maiores e dimensões legais, possam se transformar de intenção à realização, uma mudança com resultados significativos referendando os desejos coletivo de preservar nossos recursos naturais, não esquecendo que há 20 anos, na ECO 92, estes foram aclamados, inclusive por criança, seres lúcidos que constantemente demonstram o bom desejar a fazer o bem.