Eco Ação

Em seu extenso territórrio, o Japi é considerado Santuário – Patrimônio, possui protocolos legais de preservação em todas as esferas, desde os municipais (municípios que o Japi se insere – Jundiaí, Cabreúva, Pirapora do Bom Jesus e Cajamar), estadual (APA Cajamar, Cabreúva e Jundiaí, e CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), federal (Mata Atlântica, Sistema de Unidades de Conservação e Área de Preservação Permanente) e internacional (Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo).
Sua importância sublime foi referendada com esse ato internacional da ONU, decretando-a patrimônio da humanidade.
Mesmo com todas estas designações, infelizmente a luta para manter o Japi VIVO é árdua com entraves e enclaves, que objetiva a continuidade dos serviços ambientais fornecidos à coletividade não somente no presente, mas para as futuras gerações que ainda estão por vir.
Algumas ações contribuem para este ideal, como as pesquisas científicas, educação ambiental em todas as vertentes, políticas de desenvolvimento sustentável, gestão aplicada, monitoramento ambiental, plano de manejo, entre outras que podemos e devemos fazer, ou exigir dos poderes públicos.
Não podemos mais permitir o flagelo ao Japi! As atividades humanas – ações antrópicas, que interferem e impactam o meio, devem cessar, serem denunciadas e renunciadas.
Atentemos para estas ações; desvios e intervenções de cursos d’água, edificações irregulares, parcelamento do solo, uso das estradas para atividades altamente degradáveis, abandono de animais domésticos, despejos de entulho e lixo, prática de caça, prática de cultos religiosos, ateamento de fogo, desmatamento, atividades com grau intenso de som e outras.

DENUNCIE !! O JAPI AGRADECE E AS FUTURAS GERAÇÕES TAMBÉM!!




03 agosto 2010

BROTANDO: DESABAFOS

Saudades de despir meus anseios, sensações e reflexões, por estas linhas!

Em tempo, agrego estas palavras de hoje para expelir por onde brota alguns pensamentos meu.

Por estes dias de termômetro elevado e temperaturas altas, senti nostalgia da época de criONÇA, em que cursava o ensino fundamental na escola estadual Cecília Rolemberg Porto Guelli e literalmente levantava, sem muito bem acordar, às 6:00 horas da matina. Não estou com saudades de madrugar não, mas lembrei-me de ter visto algumas vezes os primeiros raios solares brotar no horizonte, o nascer do sol, lembrei-me também da friaca que fazia naquela época. Minha mãe agasalhava-nos (eu & meu irmano Sandro) muito. Eu, friolenta que sou e amante do calor, menina verão, sempre punha blusas, cachecol, luvas e até polainas. Hoje, pensei, não sinto tanto frio, por que não se faz mais aquele frio, e olha que moro em uma casa congelante. Evidências do aquecimento global? Mudanças climáticas?
Para espanto meu, ouvi outros questionarem; cadê o frio, o inverno?
Bom, por estes dias ele chegou com tudo e um tanto atrasado, mas com o tempo, tudo muda, até as estações que não deveriam.

E eu, aqui, instalada em um lar, no fundo de um vale, onde contemplo uma nascente brotar, imagino que nesta época de menina-criONÇA, sobre meus pés e pisos de hoje, brotava água e agora brota-se empreendimentos ao redor desta vila, de boaventura e boas lembranças, que foi privada dos raios solares e calor, por estes arranhas céus monstruosos. Isto tudo por conta da ausência de estudos de impactos de vizinhanças e ambientais, oras pois, aterraram nascentes, aterraram o vale, a vila!!

Estudos que deveriam avaliar e mensurar o imensurável; serviços ambientais ofertados a todos. Será possível prever e avaliar todos impactos a curto, médio e longo prazo que nós causamos ao meio ambiente? Ou que empreendimentos avassaladores ocasionam?

Eu acho que não! Por melhor elaborado e bem intencionado, tais projetos não compatibilizam análise do macro ao micro, mutável habitat de cada canto.


Bons ventos e bom frio!!

Ahh!! aprendi a curtir as atrações pitorescas do inverno, que são deliciosas, mas confesso que não vejo a hora da primavera brotar.