Eco Ação

Em seu extenso territórrio, o Japi é considerado Santuário – Patrimônio, possui protocolos legais de preservação em todas as esferas, desde os municipais (municípios que o Japi se insere – Jundiaí, Cabreúva, Pirapora do Bom Jesus e Cajamar), estadual (APA Cajamar, Cabreúva e Jundiaí, e CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), federal (Mata Atlântica, Sistema de Unidades de Conservação e Área de Preservação Permanente) e internacional (Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo).
Sua importância sublime foi referendada com esse ato internacional da ONU, decretando-a patrimônio da humanidade.
Mesmo com todas estas designações, infelizmente a luta para manter o Japi VIVO é árdua com entraves e enclaves, que objetiva a continuidade dos serviços ambientais fornecidos à coletividade não somente no presente, mas para as futuras gerações que ainda estão por vir.
Algumas ações contribuem para este ideal, como as pesquisas científicas, educação ambiental em todas as vertentes, políticas de desenvolvimento sustentável, gestão aplicada, monitoramento ambiental, plano de manejo, entre outras que podemos e devemos fazer, ou exigir dos poderes públicos.
Não podemos mais permitir o flagelo ao Japi! As atividades humanas – ações antrópicas, que interferem e impactam o meio, devem cessar, serem denunciadas e renunciadas.
Atentemos para estas ações; desvios e intervenções de cursos d’água, edificações irregulares, parcelamento do solo, uso das estradas para atividades altamente degradáveis, abandono de animais domésticos, despejos de entulho e lixo, prática de caça, prática de cultos religiosos, ateamento de fogo, desmatamento, atividades com grau intenso de som e outras.

DENUNCIE !! O JAPI AGRADECE E AS FUTURAS GERAÇÕES TAMBÉM!!




23 maio 2010

Plano Diretor ou Plano de uma diretoria?

Este espaço que tanto me agrada em manter está em stand by por conta de um projeto precioso, que venho me dedicando e que logo, logo, estarei ecoando-o com imenso prazer aqui.

Mesmo sem muito tempo... tenho acompanhado alguns assuntos relevantes em pauta na cidade. Um deles é a revisão do Plano Diretor do município, que me parece mais um plano mirabolante específico de uma diretoria antiga, conservada no poder.

Fiquei surpresa e pasma quando vi através de um mapa, o projeto encaminhado à Câmara Municipal para aprovação desta revisão, pois o mesmo diferenciava do que foi apresentado para o Conselho de Gestão do Território da Serra do Japi, na ocasião.

O referido Conselho abordou o assunto, mas não se aprofundou, pois o foco primordial deste é o território da Serra do Japi. E o único assunto que nos foi encaminhado, cabendo nossa manifestação, tratava de resetorizações em uma área no bairro da Terra Nova, por conta das instalações industriais na região, que se deu há décadas.

O entendimento e decisão do Conselho foi em manter o zoneamento, não retalhando as áreas do território da Serra do Japi, instruindo que tal solicitação compele estudos mais aprumados e aprofundados, haja visto que tal revisão, foi nos dito, que seria previa quanto ao que se pretende para o futuro próximo, 2011.

Mas, o que nos foi dito, não nos foi cumprido... e dentro do território de preservação há inúmeros empreendimentos para regularização e aprovação, o qual o Conselho instituído por lei, nem ao menos foi consultado.

São os mandos desmandados e desmantelos de uma gestão despótica que ainda continua jogando entulhos nas estradas da Serra do Japi.