Eco Ação

Em seu extenso territórrio, o Japi é considerado Santuário – Patrimônio, possui protocolos legais de preservação em todas as esferas, desde os municipais (municípios que o Japi se insere – Jundiaí, Cabreúva, Pirapora do Bom Jesus e Cajamar), estadual (APA Cajamar, Cabreúva e Jundiaí, e CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), federal (Mata Atlântica, Sistema de Unidades de Conservação e Área de Preservação Permanente) e internacional (Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da cidade de São Paulo).
Sua importância sublime foi referendada com esse ato internacional da ONU, decretando-a patrimônio da humanidade.
Mesmo com todas estas designações, infelizmente a luta para manter o Japi VIVO é árdua com entraves e enclaves, que objetiva a continuidade dos serviços ambientais fornecidos à coletividade não somente no presente, mas para as futuras gerações que ainda estão por vir.
Algumas ações contribuem para este ideal, como as pesquisas científicas, educação ambiental em todas as vertentes, políticas de desenvolvimento sustentável, gestão aplicada, monitoramento ambiental, plano de manejo, entre outras que podemos e devemos fazer, ou exigir dos poderes públicos.
Não podemos mais permitir o flagelo ao Japi! As atividades humanas – ações antrópicas, que interferem e impactam o meio, devem cessar, serem denunciadas e renunciadas.
Atentemos para estas ações; desvios e intervenções de cursos d’água, edificações irregulares, parcelamento do solo, uso das estradas para atividades altamente degradáveis, abandono de animais domésticos, despejos de entulho e lixo, prática de caça, prática de cultos religiosos, ateamento de fogo, desmatamento, atividades com grau intenso de som e outras.

DENUNCIE !! O JAPI AGRADECE E AS FUTURAS GERAÇÕES TAMBÉM!!




19 agosto 2009

Reflexo

Tempos difíceis,
Complicado é entender,
O que não tem explicação.

O destino traçado,
Oras forçado,
Rumo ao futuro,
Sem direção.

Vertentes triangulares,
Trilogias dissipadas,
Raízes subtraídas,
Imbróglio temático.

Pauta importante,
Sem pausa.
Pesos irrelevantes,
Questões importantes.

Meio ambiente – vida,
Social – vidas,
Economia, prioridade sistematizada.

Tempos difíceis,
Momento de resgate,
Ato de amor,
Fraterno e eterno,
Corrente do bem,
Elo perdido por muitos
Encontrado por poucos.

Alma elevada,
Plenitude e imensidão,
Nem os ares e mares,
Interpretam esta sensação.

É algo mágico acontecendo,
Basta fé e leveza,
Paciência e minuciosidade,
Calma a apreciar.

Manifestação Divina,
Rutila beleza e ternura,
Aflora sentimentos,
Floresce em si e por si.

As flores!
Essências e essenciais,
Brilho, vigor e esplendor,
Verdadeiro amor!

Estas são algumas flores no auge!!

12 agosto 2009

Ervas que curam!

“Laboratório vivo a ser desvendado e preservado!” Esta certeira definição da floresta Japi ressurge em pensamentos sob tempos apreensivos da pandemia H1N1.
Não quero tratar sobre este retro vírus, lendário ou exterminador, nem quero, mas já o faço, expressar minha opinião sobre a massificante repercussão da mídia a respeito do assunto, cujas informações confundem, apelam, amedrontam, sobre a gravidade ou não de um vírus mais forte, mas um vírus de uma gripe. A única pergunta que indago, registro aqui: Quais são os números ou levantamento estatístico de casos de óbitos provenientes de uma gripe comum, que em casos de baixa resistência e outras variáveis complicaram a recuperação?
Quero aqui e agora, dizer que as ervas curam! São mágicas poções que restabelece imunidade á nós, frágeis seres e impotentes, diante do universo.
As alquimias de cada espécie pode ser um importante princípio ativo para uma grande descoberta farmacológica.
As florestas, um retiro que aqui reitero, proporcionam satisfação, emoções, contentamento, bem estar e qualidade de vida, indo além, projeta indivíduos, plantas para curar!
O nosso fodástico Japi traz em seu solo inúmeras plantas medicinais. Tenho aprendido sobre algumas espécies em algumas monitorias, com pessoas que resgatam o naturalismo, outras que vivenciam a experiência e ainda outras que podemos chamar de alquimistas.
Minha última descoberta referente ao assunto foi sobre a espécie Assa Peixe – nome popular, Vermonia polyanthes – nome científico, da família Asteraceae. Uma planta encontrada em áreas abertas e que produz muito pólen e néctar, considerada melífera, com fragrância suave e florescência nos meses de Julho e Agosto.

As substâncias desta preciosa espécie curam e/ou amenizam as inflamações superficiais e dolorosas da pele, conhecida como erisipela, doença causada por bactérias e fungos.
A receita é muito simples: apanha-se folhas da Assa-peixe, em seguida lava-se bem as mesmas, após a lavagem, amassa-se com água morna e aplica-se sobre a pele, repetindo o ritual duas ou mais vezes ao dia, sem contra indicações e efeitos colaterais.
Ao avistar esta plantinha no meio, não imaginamos suas ações poderosas de “alívio já”! E quantas outras, que desconhecemos, trazem em seus DNAs o segredo do remediar.
A floresta contempla-nos a gosto, não só em Agosto, desde que a preservemos e em equilíbrio, exploremos os benefícios incontáveis e incalculáveis.
O fato é: o Japi e as demais florestas recuperam simplesmente o SER, restauram a alma, a mente, o corpo e o coração, basta o despertar para as alquimias.
Brindemos com chás que curam as azias, brindemos com chás que trazem alegria! Brindemos e bebamos!! Apareçam para um chá!!!

Aproveito aqui para homenagear Meu Querido Pai – Ademir Polli e agradecê-lo por SER, e existir em minha vida.
Meu Pai, minha referência, que hoje é muito mais meu amigo e muito mais que um amigo e ensinou-me a trilhar no caminho que sigo em paz, te amo Pai, obrigada, tenho imenso orgulho de nossa empreitada e um prazer enorme de chamá-lo: Pai.